Tetracampeão

Bebeto fala sobre Copa América, Neymar, Messi, Brasil e até do Campeonato Brasileiro de 1987; confira

O ex-atacante da seleção brasileira foi um dos heróis do marcante título da Copa América de 1989

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Davi Saboya

Publicado em 23/06/2021 às 12:00 | Atualizado em 23/06/2021 às 15:30
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Tetracampeão mundial pelo Brasil, o ex-atacante Bebeto participou de entrevista exclusiva com a reportagem do Blog do Torcedor. Ele foi um dos principais jogadores da seleção brasileira na conquista do título da Copa América de 1989. Na ocasião, a equipe verde e amarela quebrou o jejum de 40 anos sem faturar o torneio continental.

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Além da Copa América, que está sendo disputada e transmitida pela Rádio Jornal e no SBT/TV Jornal, Bebeto ainda falou sobre o craque brasileiro Neymar, a estrela argentina Messi e a safra atual de atacantes do Brasil. Como também destacou a ligação da Canarinho com o estado de Pernambuco.

>> Bebeto reacende polêmica sobre com Sport e reafirma que Flamengo é o campeão brasileiro de 1987

Por fim, como não poderia faltar, o ex-atacante respondeu quem foi o campeão brasileira do polêmico ano de 1987. Na época, ele era um dos principais jogadores do Flamengo, que até hoje, rivaliza o Sport a competição. O Leão é o reconhecido dono do título nacional daquele ano pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

CONFIRA A ENTREVISTA

Blog do Torcedor - Qual o significado para um jogador da seleção brasileira disputar a Copa América?

Bebeto - A Seleção deve ser, por si só, o maior objetivo de um jogador de futebol brasileiro. Não há honra maior para o atleta do que servir a seu país e representar seu povo. Disputar competições importantes, como a Copa América, apenas reforça o tamanho da responsabilidade envolvida. É um orgulho tremendo.

BT - Qual o peso de conquistar o maior titulo entre seleções do continente?

B - É muito gratificante. Trabalhamos muito para chegar até aquela conquista, e nenhum de nós se arrepende dos sacrifícios que foram feitos por aquela campanha. Marcou a todos.

BT - Que lembrança você guarda do título de 1989? Ainda mais por ter sido quebrado na época um grande jejum.

B - São lembranças especiais, inesquecíveis. Lembro até dos detalhes do dia a dia, as jogadas que levaram aos gols, as comemorações. Foi realmente uma conquista muito marcante para todos nós.

BT- Existia uma pressão grande na época pela conquista do título? Como vocês fizeram para driblar essa pressão e encerrar a seca de títulos do Brasil?

B - A pressão sempre existe quando você veste a Amarelinha. É a camisa mais importante do futebol mundial, não podia ser diferente. O cara que chega até esse patamar, precisa ter noção da sua responsabilidade e saber administrar a pressão. E claro que a preparação bem feita é parte fundamental de todo o processo em uma competição tão importante como esta.

BT - Qual a lembrança que você tem de jogar em Pernambuco pela seleção brasileira? O que você sabe e acompanha do futebol de Pernambuco?

B - Pernambuco sempre foi demais para mim. Uma cidade sensacional, uma energia incrível. Sou fascinado pelo povo pernambucano, tenho às melhores lembranças sempre que atuei ou passei pelo estado. Inclusive, sou Cidadão Pernambucano. Recebi essa homenagem, que me dá muito orgulho. Hoje em dia, acompanho bastante o futebol pernambucano, e torço para que as equipes sigam evoluindo e que possam em breve estar todas na Primeira Divisão.

BT - De que maneira você avalia o ataque da seleção brasileira? Estamos bem servidos?

B - Sim, muito bem servidos. É incrível como temos boas opções até fora da seleção. Graças a Deus, estamos com uma safra muito boa, que eu tenho certeza que dará conta do recado e nos representará muito bem.

BT - O que falta para Neymar ser o melhor do mundo?

B - Ele está no caminho certo, tem sempre evoluído. Acredito ser questão de tempo para esse prêmio tão sonhado chegar. Ele é muito diferente, talentoso demais e trabalha muito pelos seus objetivos.

BT - Quem é o principal adversário do Brasil na Copa América?

B - Acho que não tem como fugir da Argentina. É uma grande seleção, eles vêm numa crescente e são sempre um adversário muito complicado, independente do local do jogo.

BT  - Você acha que para Messi, que não ganhou nada com a seleção principal da Argentina, ganhar a Copa América tem um peso diferenciado?

B - Sim, sem dúvidas. A Copa América tem uma representatividade muito grande para nosso continente. Vence-la, ainda mais fora de casa, significaria muito para qualquer atleta de alto nível.

BT - Para encerrar, me permita, por gentileza, sair do assunto seleção e Copa América, e fazer uma pergunta “leve” para você. Quem é o campeão brasileiro de 1987?

B - Flamengo.

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