Sport tem histórico de despedidas turbulentas no elenco. Relembre
O caso do lateral Patric, que botou o Sport na Justiça, não é novidade pelas bandas da Ilha do Retiro
Vivendo uma crise nos bastidores, o Sport está sofrento um atrito constante entre a diretoria - que assumiu interinamente após a renúncia de Milton Bivar - e os atletas do clube. Nessa quinta-feira (8), o lateral-direito e capitão da equipe, Patric, colocou o Sport na justiça pedindo a recisão indireta do seu contrato por causa de salários atrasados. Mas essa não seria a primeira saída turbulenta de jogadores importantes que o clube rubro-negro iria sofrer. Relembre:
Magrão
Após defender a camisa do Sport por 14 anos, Magrão não teve uma saída amistosa com o clube. Protagonista do título da Copa do Brasil de 2008 e um dos maiores ídolos da história do Leão, o goleiro acabou acionando o Sport e pedindo a recisão indireta do seu contrado por salários atrasados. O clube devia cerca de R$ 1,2 milhão ao atleta.
Diego Souza
Sua saída do Sport, em 2017, foi fruto de uma boa venda para o São Paulo que rendeu R$ 7,75 milhões para os cofres rubro-negro. Mas a turbulência veio ainda antes disso, quando o atacante havia recebido uma proposta do Palmeiras que o fez faltar alguns treinos. Diego Souza acabou não indo para o clube paulista, mas se sentiu desrespeitado pela então diretoria do Sport pela condução da negociação.
André
De volta ao Leão para esta temporada, André não teve uma boa despedida da última vez que passou pelo clube, em 2017 e 2018. O Sport havia negociado seus principais jogadores, mas decidiu permanecer com o atacante para a temporada. André havia recebido uma proposta do Grêmio naquela época, mas o clube rubro-negro recusou. O atleta se negou a entrar em campo pelo Leão e forçou a diretoria rubro-negra a negociá-lo com tricolor gaúcho. A negociação acabou rendendo R$ 10 milhões ao Sport.
Rithely
Diferente de Diego Souza e André, que já tinham um currículo preenchido com algumas conquistas importantes, Rithely chegou ao Sport sem mídia alguma, em 2011, e chegou a ser um dos principais jogadores da equipe em 2014. Grandes clubes brasileiros voltaram os olhos para o volante após boa atuação no Leão, mas o Sport sempre recusava as ofertas recebidas. A atitude da diretoria para com as propostas oferecidas chateou o volante, na época.
O jogador queria marcar uma coletiva de imprensa para falar sobre o assunto, em 2017, mas a diretoria rubro-negra acabou agindo mais rápido e ofereceu renovar o contrato do volante até 2022. Rithely acabou ficando até 2018 e foi emprestado para o Internacional. De volta em 2020, o volante voltou a entrar em atrito com o clube rubro-negro, alegando atraso salarial e conseguindo a recisão com o Sport que, segundo o atleta, devia mais de R$ 20 milhões em salário.
Nelsinho Baptista
Peça chave para o título rubro-negro da Copa do Brasil de 2008, o técnico Nelsinho Batista já teve uma saída mal esclarecida em 2009, quando decidiu colocar o clube na justiça do trabalho. Após longa passagem no futebol japonês, o treinador voltou ao Sport em 2018, 10 anos depois do título nacional. Mesmo sendo o responsável por montar o elenco daquela temporada, o time não foi bem no Campeonato Pernambucano e acabou botando o trabalho de Nelsinho em cheque.
A saída do técnico aconteceu ainda no início da Série A, quando ele entregou o cargo após afirmar que não trabalharia com pessoas que "enganam todo mundo".
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