de olho no rival

Veja quem são os jogadores mais perigosos da Espanha, adversária do Brasil na final das Olimpíadas de Tóquio

A seleção espanhola conta com atletas que disputaram a Eurocopa, além de uma geração campeã européia de futebol

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Robert Sarmento

Publicado em 06/08/2021 às 21:32 | Atualizado em 06/08/2021 às 23:23
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O Brasil só tem mais um jogo para conquistar a segunda medalha de ouro do futebol masculino na história nas Olimpíadas. A equipe de André Jardine enfrenta, neste sábado (06), às 08h30 (horário de Brasília), a Espanha na final da categoria. Apesar da invencibilidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o duelo não deve ser fácil para Richarlison e companhia. Com uma geração acostumada a grandes jogos, incluindo seis jogadores que estiveram na Eurocopa, os espanhóis contam com peças individuais que podem causar sérios danos às pretensões brasileiras. Confira abaixo os nomes mais perigosos da seleção espanhola e as funções em campo:

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Pau Torres e Eric García: A dupla de zagueiros chegou aos Jogos Olímpicos com o entrosamento em alta, depois de atuarem juntos durante toda a Eurocopa (a Espanha caiu nas semifinais). Em cinco jogos nas Olimpíadas, a dupla manteve a consistência e a Fúria sofreu apenas dois três. O retrospecto positivo, aliado ao esquema tático que pode segurar os laterais e formar uma linha quatro defensores, tende a trazer dificuldades se o Brasil atacar apenas com dois ou três jogadores e não tiver aproximação dos meio-campistas.

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Mikel Oyarzabal e Dani Olmo (com menções para Pedri e Merino): A dupla que revezar entre o meio de campo, na função de armadores, e pontas ofensivos. O movimento em campo depende da escolha tática do técnico Luis De la Fuente. Caso utilize três na frente, Oyarzabal joga pelo lado esquerdo e Olmo na direita, no qual os dois podem trazer a bola para o meio e tentar finalizar ou ir na linha de fundo e cruzar para o centroavante. Se a escolha for pela segunda jogada, Pedri e Merino aparecem como elementos surpresas na entrada da área e no cabeceio, respectivamente.

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Rafa Mir e Marco Asensio: Autor do gol contra o Japão na semifinal, Asensio vem sendo reserva na competição, justamente por ocupar os mesmos espaços que Oyarzabal e Dani Olmo. Entretanto, não será surpresa se ele aparecer no time titular, desde que o treinador tire um dos pontas ou alguém do meio de campo. Uma possibilidade é sacar Zubimendi e recuar Merino para a cabeça de área. Já o centroavante, especulado no Atlético de Madrid, tem a seu favor o jogo aéreo. Ele marcou um hat-trick nas quartas de final diante da Costa do Marfim.

Quem será bicampeão?

Assim como o Brasil, os espanhóis buscam a segunda medalha de ouro, e a coincidência vai além disso. Ambas as seleções só foram campeãs olímpicas quando dentro de casa. A diferença é o período da conquista. Enquanto os brasileiros são os atuais campeões, após vencer a Alemanha nas Olimpíadas do Rio 2016, nos pênaltis, a Espanha ficou no lugar mais alto do pódio em 1992, nos Jogos Olímpicos de Barcelona, ao vencer a Polônia por 3 x 2.

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Aos 60 anos, o treinador Luis de La Fuente busca seguir com a campanha vitoriosa no trabalho de base da seleção espanhola. Antes de chegar ao Japão, ele foi campeão europeu com o time sub-19, no ano de 2015, e depois com a categoria sub-21, há dois anos, tendo conquistado justamente o direito de disputar as Olimpíadas de Tóquio. O espanhol tem no currículo também uma passagem marcante pelo Athletic Bilbao na década de 1980, quando obteve dois títulos espanhóis e uma Copa do Rei.

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