Mercado

Conheça Régis Marques, o empresário responsável por intermediar as contratações dos técnicos do Sport, Fortaleza e Coritiba

O agente ainda intermediou a contratação de três paraguaios para o Náutico

Imagem do autor
Cadastrado por

Davi Saboya

Publicado em 31/08/2021 às 23:45 | Atualizado em 01/09/2021 às 11:21
Notícia
X

O empresário Régis Marques Cheid é o nome por trás das contratações dos técnicos Gustavo Florentín e Juan Pablo Vojvoda no Sport e Fortaleza, respectivamente. A história dele com o futebol sul-americano começou muito antes dos 17 anos de carreira como agente. O início no esporte foi como goleiro. Na posição, o carioca, de 44 anos, passou 10 anos morando no Paraguai como jogador. No entanto, como o mesmo admitiu e brincou em entrevista ao Blog do Torcedor, o futuro promissor não estava dentro das quatro linhas. Régis Marques também foi o responsável pela ida do treinador Gustavo Morínigo, que atualmente comanda o Coritiba e lidera a Série B do Campeonato Brasileiro.

LEIA MAIS

Sport: Após visitas ao Brasil em anos anteriores, Florentín acredita que não terá problema de adaptação

Florentín revela cuidado especial com a base e projeta mais oportunidades para garotos do Sport

Sair da caixinha, sonho de trabalhar no Brasil e referência de empresário; os bastidores da contratação de Florentín pelo Sport

Veja principais negociações da janela de transferências do futebol europeu

No segundo dia de Gustavo Florentín, Sport treina em dois períodos; veja vídeos das atividades

A primeira transação dele para um clube do Nordeste foi em torno do ex-atacante Maxi Biancucchi, primo de Messi, para o Bahia. Na Região, ainda teve o meia Pittoni para o Tricolor de Aço, o goleiro Gatito Fernández para o Vitória e, mais recentemente, o volante Jiménez e os atacantes Guilhermo Paiva e Jorge Cólman para o Náutico. Já no eixo Sul-Sudeste, o empresário intermediou o acerto do ex-meia Conca para o Fluminense, o goleiro Martín Silva para o Vasco e o atacante Romero para o Corinthians.

"Eu era goleiro do Cerro Porteño, do Paraguai. Morei lá por 10 anos. Mas eu era muito ruim. Então, me aposentei cedo. Junto com o pai do Gatito (goleiro paraguaio) começamos uma sociedade no ramo. O primeiro jogador que eu trouxe para o Brasil foi o goleiro Tavarelli (do Paraguai) para o Grêmio", afirmou o empresário.

Três dos quatro clubes do Nordeste na elite do futebol do Brasil possuem técnicos sul-americanos. Um mercado que está em alta no país e, que, na visão de Cheid, possui um potencial ainda maior. Inclusive, o agente revelou que o desenvolvimento dos times nordestinos é tão grande que estão na frente de equipes do Rio de Janeiro.

A credibilidade do empresário no mercado está tão em alta que o vice-presidente de futebol do Sport, Nelo Campos, admitiu que o consultou para saber as opções de profissionais estrangeiros disponíveis. Além de Florentín e Vojvoda no Sport e Fortaleza, o Bahia é comandado por Diego Dabove. No entanto, esse não teve intermédio de Régis Marques.

Nenhuma descrição disponível.

"Quando eu trouxe o meu primeiro jogador para o Nordeste, eu disse que a Região não sabia a força que tinha. Isso em 2004. Hoje, acredito que os times nordestinos estão sabendo a força que possuem. São clubes de torcida, que não precisam mais contratar jogadores velhos, caros, feito antigamente, com o intuito de fazer marketing", comentou.

"São equipes que estão fazendo um trabalho interessante de conhecimento de jogadores, scouts, inclusive, melhor que times do Rio de Janeiro em estrutura. O mercado nordestino melhorou muito e ainda tem muito o que melhorar na minha visão", acrescentou Régis.

Para o empresário, o sucesso dos comandantes estrangeiros no Nordeste está ligado ao projeto dos clubes. Até o momento, apenas Vojvoda tem tido êxito no Fortaleza. Tanto pela performance da equipe quanto pela terceira colocação, com 33 pontos, quase que na metade da Série A do Campeonato Brasileiro.

Nenhuma descrição disponível.

"Isso tem muito da credibilidade e profissionalismo dos envolvidos. O Morínigo, trabalha comigo, e atualmente dirige o Coritiba, líder da Série B. Só que temos que agradecer ao clube por manter ele e o projeto. Ele não se classificou para as finais do Paranaense, mas o objetivo era e é o acesso. Acho que a torcida, às vezes, não entende o projeto, pressiona e acaba atrapalhando", pontuou.

"Por isso eu digo que os diretores não podem ser torcedores. Tem que montar e acreditar no projeto. Assim foi com o Ceará, Fortaleza, Bahia e o próprio Sport, que atualmente na Primeira Divisão. Torço para o crescimento de outros clubes do Nordeste", completou Régis Marques.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Tags

Autor