Sete seleções sul-americanas disputam duas vagas no Copa do Mundo do Catar; saiba quais
Brasil e Argentina já garantiram as respectivas vagas na Copa do Mundo do Catar
AFP
Com o Equador perto da Copa do Mundo e Colômbia, Peru, Chile, Uruguai, Bolívia e Paraguai à beira de uma crise de nervos, o futebol sul-americanos encara as últimas rodadas das eliminatórias para o Catar-2022 com a certeza que a briga será implacável até o fim.
>> Eliminatórias da Copa do Mundo podem servir de laboratório para Brasil e Argentina; entenda
Brasil (1º) e Argentina (2ª) confirmaram que estão em outro patamar no continente ao garantir a vaga na Copa com antecedência, enquanto o Equador, sob o comando do técnico argentino Gustavo Alfaro, aparece na terceira colocação e tem tudo para voltar a disputar um mundial depois de ficar de fora da Rússia-2018.
>> Seleção brasileira chega ao Equador com desfalques por covid-19
"Estamos perto do Catar, mas ainda falta o mais difícil que é garantir a vaga, porque ainda temos jogos complexos pela frente", analisou Alfaro recentemente.
O duelo contra o líder Brasil em Quito, nesta quinta-feira, será a primeira final para os equatorianos. Quatro dias depois, contra o Peru em Lima, poderão garantir a 4ª classificação de sua história para a Copa do Mundo.
COLÔMBIA E PERU
Logo atrás na tabela e empatadas com 17 pontos estão Colômbia, na quarta posição, e Peru, numa quinta colocação que daria o direito de disputar a repescagem.
Ambas as seleções disputaram a Copa da Rússia-2018 e a responsabilidade de se manterem na elite continental parece começar a pesar.
>> Uruguai fecha contratação de novo técnico e tranquiliza Internacional e Fortaleza; entenda
Para piorar, as duas equipes medirão forças nesta sexta-feira em Barranquilla.
"São jogos assim que queremos jogar, que esperamos ansiosamente, porque são decisivos", declarou o técnico do Peru, Ricardo Gareca.
Em seguida, em 1º de fevereiro, a Colômbia visitará a Argentina e o Peru receberá a visita do Equador.
URUGUAI EM APUROS
No Uruguai a pressão é enorme e seu novo técnico, Diego Alonso, fará sua estreia no comando da 'Celeste' em Assunção contra o Paraguai de Guillermo Barros Schelotto na quinta-feira, um jogo de vida ou morte para ambas as equipes.
A era do 'Maestro' Oscar Tabárez, que treinou a seleção de seu país de 2006 a 2021, terminou de maneira deprimente com o Uruguai na 7ª colocação na tabela com 16 pontos. Ao mesmo tempo, os dois craques do time, os atacantes Luis Suárez e Edinson Cavani, atravessam fases ruins em suas equipes, Atlético Madrid e Manchester United.
- Casagrande não poupa críticas à convocação da Seleção Brasileira; confira
- Newcastle ouve "não" na busca por contratação de campeão olímpico com a seleção brasileira; confira
- Seleção brasileira pode perder quatro importantes jogadores para Eliminatórias da Copa; confira
- Barcelona mira contratação de dupla da Seleção Brasileira; confira
- Seleção Brasileira pode assumir liderança do Ranking da Fifa após rodada das Eliminatórias; veja como
Alonso foi o escolhido para manter o Uruguai na elite da América do Sul, onde a 'Celeste' está desde que se classificou para a Copa do Mundo da Alemanha-2006, disputando todos os mundiais seguintes.
"É um desafio espetacular", afirmou Alonso, com experiência como técnico no México, Paraguai e Estados Unidos.
O objetivo, porém, dependerá dos resultados dos duelos contra os paraguaios, nesta quinta, venezuelanos, em 1º de fevereiro, e Peru e Chile, em março.
O Chile será o último adversário do Uruguai nestas eliminatórias e tem motivos para acreditar que voltará a disputar a Copa, após ficar de fora do mundial russo de 2018.
Sob o comando do técnico Martín Lasarte, o Chile, 6º com 16 pontos, terá a difícil missão de enfrentar em Santiago, mas sem Arturo Vidal, a Argentina. Em 1º de fevereiro, o confronto será contra a Bolívia em La Paz.
Já em março, Vidal estará de volta e, ao lado de Alexis Sánchez, medirá forças contra Brasil e Uruguai para definir seu destino.
Com menos expectativas, mas sem desistir do sonho, estão Bolívia, com 15 pontos, e Paraguai, com 13.
Com a altitude como sua principal aliada para enfrentar o Chile em 1º de fevereiro, e após visitar a Venezuela nesta sexta-feira, a Bolívia segue sonhando. Assim como o Paraguai, que precisa de pontos contra o Uruguai e o Brasil para não dizer adeus antecipado ao Catar.