Sem Messi, Argentina se vinga, afunda a Colômbia nas Eliminatórias e amplia série invicta
Em acordo com o PSG, a Argentina não convocou Messi para o craque ter uma maior sequência de jogos no clube francês
ESTADÃO CONTEÚDO
A maior série invicta da história da Argentina ocorreu entre 1991 e 1993. Foram 31 jogos sem perder até levar goleada de 5 a 0 da Colômbia em Buenos Aires. Aquela surra ficou marcada para os torcedores argentinos, que passaram a considerar os rivais como inimigos.
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Nesta terça-feira, em novo encontro entre as seleções, não houve a devolução do placar elástico, mas a vitória por 1 a 0 serviu como vingança, pois deixou os colombianos nem distantes da Copa do Mundo do Catar. Agora são 29 partidas sem perder e mais um passo para superar aquele recorde de invencibilidade sob a direção de Alfio Basile.
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Classificada à Copa com antecedência, a Argentina contou com show de Di María, apesar de o capitão não ter balançado as redes, e viu o artilheiro Lautaro Martínez chegar a seu sétimo gol na competição, atrás apenas do boliviano Marcelo Moreno e do uruguaio Suárez, ambos com dez.
Os argentinos dominaram a partida do começo ao fim, souberam se defender nos poucos ataques da Colômbia, agora há sete partidas sem anotar um mísero gol, e mereciam até uma vantagem mais ampla em Córdoba.
Depois de amargar dolorosas derrotas para a Colômbia na história, a Argentina queria ir à forra e complicar ainda mais os rivais na busca por vaga à Copa do Mundo do Catar. Com sentimento de vingança, os torcedores argentinos mostraram que o clima seria hostil no estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba, logo na entrada dos visitantes ao gramado com enorme vaia.
Bastou a bola rolar e Di María aqueceu ainda mais o estádio com bola entra às pernas do marcador seguido de drible acrobático e finalização de companheiro pelo alto. Era vibração com a bola nos pés e apupo para desestabilizar um oponente sem ganhar seus últimos seis jogos, com a ataque passando branco em todos.
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O técnico Reinaldo Rueda não escondia sua tática: se defender e tentar encaixar um contragolpe. Por outro lado, a Argentina era só ataque. Com 10 minutos a torcida já gritava "olé" e as chances eram criadas em sequência. Parecia um treino de ataque.
A supremacia se transformou em vantagem numérica aos 28 minutos. Acuña cruzou da esquerda, Tesillo falhou ao tentar cortar de cabeça e a bola acabou nos pés do artilheiro Lautaro Martínez, que dominou e girou rápido para anotar seu sétimo gol nas Eliminatórias. Di María quase ampliou em cobrança de falta logo depois.
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A Colômbia teve chance de empate no último minuto. O goleiro Martínez parou a finalização de Borja e o zagueiro Martínez tirou em cima da linha a finalização de Días. Os visitantes desperdiçaram rara e enorme chance de acabar com o incômodo jejum de gols.
Com Messi não convocado, o companheiro de PSG Di María mostrou que pode assumir a função do craque na seleção. Em um segundo tempo mais equilibrado, o camisa 11 tentou ampliar e viu Vargas defender bem suas duas finalizações perigosas. Substituído para descansar, saiu ovacionado pelo torcedor reconhecendo a apresentação de gala.
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Dybala entrou no fim para mostrar que ainda pode ser útil à seleção. Mas pouco pegou na bola. Teve chance em falta no minuto final, mas mandou por cima. Apesar de dominar e sufocar até o apito final, os argentinos não conseguiram ampliar. Porém, festejaram o triunfo com euforia.