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SUPERCOPA: Entenda estratégia adotada por Éverson para defender pênaltis do Flamengo

Goleiro do Galo defendeu três penalidades

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Gabriel Neukranz

Publicado em 21/02/2022 às 10:39 | Atualizado em 21/02/2022 às 10:55
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A mística de que disputa de pênaltis é loteria está cada vez mais ultrapassada. Na conquista da Supercopa do Brasil do Atlético Mineiro diante do Flamengo, o goleiro Éverson defendeu três cobranças e foi o protagonista.

Um estudo de 2009 defende a tese de que, quanto mais tempo entre um jogador pôr a bola na marca da cobrança e a autorização do árbitro, as chances do cobrador perder são maiores.

Os autores demonstram em outras apresentações que as chances de conversão são reduzidas nas cobranças alternadas e à medida que a mentalidade do batedor passa a ser de “não perder” o pênalti, e não de fazer o gol.

A diferença de mentalidade é natural com a extensão das penalidades, uma vez que os cobradores passam a ser aqueles com menos naturalidade e costume em bater pênaltis.

O jornalista e analista Renato Sena trouxe os estudos à tona e fez um levantamento do tempo demorado pelas equipes para cobrar os pênaltis.


Foi constatado que a média de tempo na demora dos jogadores do Flamengo é equivalente a quase o dobro do tempo levado pelos atletas do Atlético para chutar a bola.

No fim, deu certo e o Atlético-MG levantou a taça.

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