Seleção Brasileira disputará 6 jogos das Eliminatórias sem Ancelotti, incluindo clássicos contra Argentina e Uruguai; veja tabela
CBF decidiu esperar pelo treinador, que tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024
A CBF acertou mesmo com o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, para assumir o cargo de treinador da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo 2026.
Após duas reuniões com o treinador ao longo da última semana, ficou acordado que ele assumirá o comando do Brasil em mais uma busca pelo Hexa. O anúncio oficial deve ser realizado no sábado da próxima semana, no dia 30 de junho.
No entanto, como tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, Ancelotti só assumirá a Seleção Brasileira em julho do próximo ano, ao fim da temporada europeia 2023-24.
Nesta configuração, o primeiro jogo de Ancelotti no comando da Seleção Brasileira seria apenas em 2 de setembro de 2024, quando o Brasil enfrentará o Equador pela 7ª rodada das Eliminatórias da Copa 2026.
Até lá, um interino deverá ser responsável pela transição dos trabalhos e será responsável pelas convocações e treinamentos nas 6 primeiras rodadas das Eliminatórias e na disputa da Copa América 2024, que reunirá times da Conmebol e Concacaf, entre junho e julho.
VEJA OS 6 JOGOS DAS ELIMINATÓRIAS QUE A SELEÇÃO BRASILEIRA DISPUTARÁ SEM ANCELOTTI
Como dito, Ancelotti só deverá estrear pela Seleção Brasileira na 7ª rodada das Eliminatórias, "desfalcando" a equipe por mais da metade do 1° turno da competição, mais precisamente em 6 jogos, incluindo os clássicos contra Argentina e Uruguai, confira:
- Brasil x Bolívia - 1ª rodada - 04/09/2023
- Peru x Brasil - 2ª rodada - 12/09/2023
- Brasil x Venezuela - 3ª rodada - 09/10/2023
- Uruguai x Brasil - 4ª rodada - 17/10/2023
- Colômbia x Brasil - 5ª rodada - 13/11/2023
- Brasil x Argentina - 6ª rodada - 21/11/2023
O primeiro semestre de 2023 será reservado para a disputa de amistosos. Neste período, a Seleção deverá enfrentar seleções europeias, que estarão na preparação para a disputa da Euro 2024.
MUDANÇA DE REGULAMENTO DAS ELIMINATÓRIAS "JUSTIFICA" ESCOLHA DA CBF
As Eliminatórias da Copa do Mundo não são tão fáceis assim, é verdade.
Em algumas oportunidades, como em 1994 e 2002, o Brasil ficou arriscado de não conquistar uma das vagas e ficar de fora da Copa do Mundo pela primeira vez na história.
Historicamente, quatros seleções se classificavam diretamente para a Copa, com o 5° indo para a disputa da Repescagem com uma seleção de outro continente.
Mas, em 2026, a Fifa realizará a primeira edição da Copa com 48 seleções, o que aumentou as vagas em toda as confederações espalhadas pelo globo, o que afetou a disputa pela Conmebol, que tem 10 países na disputa.
Agora, 6 seleções sul-americanas conquistam vaga direta e a 7ª ainda disputará a Repescagem.
Nesta configuração, é muito difícil imaginar o Brasil ameaçado de perder a vaga, já que teria precisa ficar à frente apenas de 3 seleções, sendo duas delas Bolívia e Venezuela, para, no mínimo, ir para a Repescagem.
Tal cenário "justifica" o por que da falta de pressa da CBF, que analisa a situação como bem menos arriscada do que em edições anteriores.