O Náutico deu início à cobrança da multa de R$ 19,4 milhões, imposta pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), ao Consórcio Arena de Pernambuco, responsável pela administração do estádio quando o Timbu atuava no local.
O valor vem sendo recolhido em juízo de parte do valor repassado mensalmente pelo Governo do Estado ao Consórcio.
A multa, inclusive, foi uma das garantias apresentadas pelo Náutico para pagamento de débitos na Recuperação Judicial.
Além da multa, o Náutico ainda aguarda o julgamento de seu pedido de indenização pela quebra do contrato.
Por conta das custas do processo, o clube decidiu não entrar com um pedido único e sim dividi-lo em várias ações.
Uma delas é referente ao custo que o clube precisou despender para voltar a mandar seus jogos nos Aflitos.
O valor dessa indenização ainda será calculado pelo juiz da Câmara de Arbitragem, mas deve variar entre R$ 3 milhões e R$ 7 milhões.
Outro pedido de indenização é pela interrupção de uma negociação entre o Náutico e o Grupo Mateus, que ocorreu entre 2012 e 2013, para a construção de um projeto imobiliário na área dos Aflitos.
Veja nota oficial abaixo:
"O Clube Nautico Capibaribe, por dever de transparência com os seus torcedores e associados, informa que iniciou a execução da sentença parcial arbitral transitada em julgado que condenou o Consórcio Arena Pernambuco ao pagamento de indenização ao clube alvirrubro. Esta indenização é relativa a multa determinada em contrato firmado entre as partes e em razão da rescisão do mesmo.
O Consórcio Arena Pernambuco foi intimado, no mês passado, a fazer o referido pagamento. Os custos da reforma dos aflitos, realizada em 2018, também foram apurados em perícia e serão objeto de decisão final na arbitragem.
O valor a ser recebido, inclusive, é uma das garantias da recuperação judicial do Clube Náutico Capibaribe. A outra garantia da RJ é oriunda do acordo selado entre o Náutico e o Grupo Mateus."