Sebastian Vettel se arrependeu de trocar Red Bull Racing pela Ferrari? Relembre polêmica declaração
O alemão Sebastian Vettel decidiu encerrar a carreira como piloto da Fórmula 1
Os fãs de automobilismo foram pegos de surpresa com o anúncio da aposentadoria de Sebastian Vettel da Fórmula 1. O piloto se despede ao fim da temporada 2022.
O tetracampeão consecutivo, nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2013, decidiu trocar a Red Bull Racing pela Ferrari em 2014. A decisão, no entanto, se mostrou frustrada.
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Isso, de acordo com as palavras do próprio Vettel em uma entrevista à TV inglesa "Sky Sports no ano de 2020, que se mostrou arrependido pela forma como trocou RBR pela Ferrari.
Relação Sebastian Vettel, RBR e Ferrari
Na ocasião, ele teve uma temporada ruim e não conseguiu uma vitória. Com isso, deu aviso prévio para a equipe italiana e foi realizar um sonho de infância.
"Não terminamos em alta, mas é assim que o esporte é às vezes. Mais ainda, era um pouco estranho com contratos, o que eu deveria dizer, era permitido dizer, não era permitido dizer.
Pela escuderia vermelha, foram várias vitórias. No entanto, bateu na trave na disputa pelos títulos de 2017 e 2018, perdendo os campeonatos para Lewis Hamilton.
"Eu deveria ter escutado minha intuição mais em termos de vir imediatamente. Não havia nada de errado nisso", completou Sebastian Vettel sobre a mudança.
Leia o depoimento de Sebastian Vettel na íntegra
"Estou aqui para anunciar minha aposentadoria da Fórmula 1 ao fim da temporada 2022. Eu deveria começar com uma longa lista de pessoas a agradecer, mas sinto ser mais importante explicar minhas razões.
Eu amo esse esporte, ele foi o centro d aminha vida desde que eu lembro, mas ao mesmo tempo em que há vida nas pistas, também há fora delas. Ser um piloto nunca foi minha única identidade.
Quem sou eu? Sebastian, pai de três crianças e marido de uma mulher maravilhosa. Sou curioso e facilmente impressionado por pessoas talentosas e apaixonadas. Sou obcecado por perfeição.
Sou tolerante e creio que todos temos o mesmo direito de viver, não importa como nós somos, de onde viemos e quem amamos.
Amo estar aí fora na natureza, sou teimoso, impaciente. Posso ser realmente irritante, mas fazer pessoas rirem. Amo chocolate e o cheiro de pão fresquinho.
Minha cor favorita é azul. Acredito em mudança e progresso e que cada passo conta. Sou otimista e acredito que as pessoas são boas.
Eu formei uma família, e amo estar perto deles. Também desenvolvi outros interesses fora da Fórmula 1. Minha paixão pela Fórmula 1 vem com muito tempo longe deles, e toma muita energia.
O comprometimento com a minha paixão, como eu fiz, embora tenha sido o certo, não tem mais espaço ao lado do meu desejo de ser um grande pai e marido.
A energia exigida para ser um com um carro e com a equipe, perseguir a perfeição, toma foco e compromisso.
Meu objetivo mudou de ganhar corridas e brigar por títulos para ver meus filhos crescerem, passar a eles meus valores, esperar que eles se levantem quando caírem, escutá-los quando precisarem de mim, não ter que dizer "tchau" e, o mais importante, ser capaz de aprender com eles e permitir que me inspirem.
Crianças são o futuro. À frente, sinto que há muito mais para aprender e explorar sobre a vida, e eu mesmo.
Falando do futuro, sinto que vivemos tempos decisivos, e o que faremos nos próximos anos vai determinar nossas vidas. Minha paixão vem com certos aspectos que eu aprendi a desgostar. Eles podem ser resolvidos no futuro.
A próxima curva está em boas mãos, já que a nova geração já surgiu. Acredito que ainda há uma corrida a ser vencida. Adeus, e obrigado por me permitirem dividir essa pista com vocês. Eu amei cada parte disso".