AVIAÇÃO | Notícia

Azul reduz voos e muda operações em Fernando de Noronha e Caruaru

De acordo com a companhia, a decisão foi tomada em função de "uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais até menor frota

Por JC Publicado em 24/01/2025 às 17:29

A Azul Linhas Aéreas anunciou, nesta sexta-feira (24), a suspensão de voos em 12 cidades brasileiras. Com hub no Aeroporto Internacional do Recife, as mudanças da companhia, afetam diretamente clientes pernambucanos que buscam os destinos, além de também terem sido anunciadas alterações nas frequências para Caruaru e Fernando de Noronha. 

De acordo com a companhia, a decisão foi tomada em função de “uma série de fatores que vão desde o aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar, somadas às questões de disponibilidade de frota e de ajustes de oferta e demanda”. A maioria das cidades afetadas estão no Nordeste e começarão a ficar sem os voos a partir do dia 10 de março. 

Ao todo, serão suspensas as rotas para: 

Barreirinha (MA)
Cabo Frio (RJ)
Campos (RJ)
Correia Pinto (SC)
Crateús (CE)
Iguatu (CE)
Mossoró (RN)
Parnaíba (PI)
Rio Verde (GO)
São Benedito (CE)
São Raimundo Nonato (PI)
Sobral (CE)

MUDANÇAS EM PERNAMBUCO

Além das suspensões citadas, a Azul também confirmou que, a partir do dia 3 de março, os voos para Fernando de Noronha (PE) vão ser operados apenas a partir do Recife.

A partir de 10 de março, os voos que partem de Juazeiro do Norte (CE) passarão a ter como destino o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Uma outra mudança envolve o aeroporto de Caruaru, no Agreste pernambucano, cujas operações serão “readequadas” por causa da baixa ocupação. Os voos passarão a ser operados por aeronaves Cessna Grand Caravan, com capacidade para apenas nove passageiros. Ainda no São João de 2024, a companhia havia ampliado a capacidade dos voos para 70 pessoas, por meio de aeronave modelo ATR 72-600.

AZUL E GOL

A Azul está no meio de um processo de fusão com a companhia GOL, que está sendo analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ambas as companhias podem passar a deter 60% do mercado de aviação comercial do Brasil. 

 

 

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