Televisão

Após repercussão sobre crime de Suzy nas redes, Drauzio Varella diz que "não pergunta a pacientes o que eles fizeram de errado"

Médico usou Twitter para responder críticos que cobravam resposta dele

Publicado em 08/03/2020 às 20:49 | Atualizado em 09/03/2020 às 10:22
REPRODUÇÃO/FACEBOOK
MISSÃO Trabalho de Drauzio é dedicado aos mais necessitados e à informação para prevenção - FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

O médico Drauzio Varella usou o perfil oficial do Twitter para responder as críticas que vem recebendo por conta da matéria que fez com a detenta trans Suzy Oliveira, no último domingo (1º), no programa Fantástico, da Rede Globo. Drauzio vem sendo criticado nas redes porque Suzy teria sido condenada por estupro e morte de menor e o crime não foi comentado. Em resposta, ele disse que nunca perguntou esse tipo de questão a seus pacientes.

"Há mais de 30 anos frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado", escreveu Drauzio em nota.

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HISTÓRIA DE SUZY

Desde que teve a história contada no Fantástico, a detenta Suzy recebeu 234 cartas até à última sexta-feira (06). Na matéria da Globo, Varella mostrou a vida das mulheres trans nos presídios e a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) divulgou, a pedidos, o endereço para que a detenta recebesse as cartas.

Neste fim de semana, contudo, veio à tona o motivo de Suzy estar presa. Segundo informações do site Antagonista, a detenta foi condenada por estupro e morte de uma criança. O fato fez as redes sociais irem à revolta contra Drauzio, a reportagem e o Fantástico. 

País que mais mata transexuais

Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) o Brasil é o país que mais mata travestir e transexuais em todo o mundo. De acordo com um dossiê da instituição, 124 pessoas trans foram assassinadas em 2019. O México, que está em segundo lugar no ranking global, reportou metade do número de homicídios.

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