A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio (MPRJ) cumprem mandados, nesta terça-feira (30), relacionados à investigação do caso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, que foram mortos em 14 de março de 2018.
A operação mira chefes do "escritório do crime", uma milícia formada por assassinos de aluguel que atua na Zona Oeste da cidade e que teria envolvimento com o assassinato de Marielle e Anderson, executados em março de 2018.
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Segundo a CNN Brasil, até o momento, duas pessoas foram presas: Leonardo Gouvêa da Silva (conhecido como "MAD"), na Vila Valqueire, na Zona Oeste da cidade, e Leandro Gouvêa da Silva ("Tonhão"), no bairro de Quintino, Zona Norte. Os policiais estão nos bairros do Leblon e Barra da Tijuca e na favela Jorge Tuco, na Zona Norte da capital fluminense.
Bombeiro
No último dia 10, a Polícia Civil e o MP Rio prenderam o sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Corrêa, acusado de atrapalhar investigações do assassinato. Ele foi levado para a Delegacia de Homicídios, mas se recusou a prestar depoimento.
Marielle e Anderson
A vereadora foi morta em 2018, enquanto seguia de carro da Lapa (região central) para a Tijuca (zona norte), onde morava. O carro em que ela estava, acompanhada por uma assessora e conduzido pelo motorista Anderson Gomes, foi alvejado por alguém que estava em outro carro quando trafegava pelo Estácio. Ela e Gomes (que estava na linha de tiro) morreram na hora. A assessora saiu ilesa.
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