No Rio de Janeiro, Bope liberta mulher feita refém por quase 4 horas em lanchonete

As ruas em torno do local onde aconteciam as negociações foram interditadas
Jorge Nunes
Publicado em 04/09/2020 às 16:20
Homem mantém refém na Tijuca Foto: Reprodução


Nesta sexta-feira (4), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foi chamado para atender uma a uma ocorrência em que uma mulher estava sendo feita refém em uma lanchonete no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio. Cerca de quatro horas após o início do sequestro, a vítima foi liberada.

De acordo com a polícia, um rapaz entrou na lanchonete e, aparentemente, iria pedir um lanche, mas surpreendeu a todos quando pegou uma faca e rendeu uma das funcionárias fazendo a mesma de refém, além da mulher ainda haviam três funcionários presos no escritório, mas foram liberados de uma forma segura. Os funcionários do estabelecimento que estavam no balcão fugir.

O rapaz possuía um traço psicopático , como afirma o comandante do Bope, tenente-coronel Maurílio Nunes. "Foram mais de 3 horas de negociação. Verificamos que ele estava muito alterado, com traço de psicopatia. Isso alegado pela própria psicóloga que nos acompanhava. E por conta disso começou a alterar momentos de muito estresse e colocando já em risco a vida da refém", explicou Nunes. 

Tanto o rapaz quanto as vítimas receberam atendimento psicológico e passam bem.

De acordo com a major Marliza Neves, o suspeito possui passagem pela polícia por lesão corporal e cumpre pena no regime semiaberto. Durante o tempo em que foi mantida refém, a mulher sofreu um pequeno ferimento na região do pescoço. Os familiares da vítima, não se sabe o que ambos vieram fazer no bairro da Tijuca, já que ambos são do interior do estado. também foi informado que o rapaz tem problemas com álcool e já tem passagem na polícia por conta da lei Maria da Penha. Eles reataram o relacionamento recentemente. “É um caso de violência doméstica. É um relacionamento de marido e mulher. Ele teria sido preso há oito dias atrás”,, afirmou a porta-voz da Polícia Militar durante a negociação de soltura.

O supervisor da lanchonete André Felipe, o suspeito estava muito exaltado e inquieto, até que pegou a faca do próprio estabelecimento para iniciar o terror dentro da lanchonete e agarrar sua namorada. “Três funcionários, por não verem o que acontecia, acabaram ficando do lado de dentro da lanchonete. Ele estava até com uma faca com a qual ele estava comendo. Ele não entrou armado não”, afirmou ele.

A rua onde a lanchonete fica localizada chegou a ser interditada durante a operação policial.  

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