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Brasil registra 713 mortes em 24 horas por covid-19; total chega a 152.460

Além disso, de ontem para hoje, foram registrados 28.523 novos casos de covid-19 no País

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Publicado em 15/10/2020 às 23:03 | Atualizado em 15/10/2020 às 23:40
CARLOS MAMANI/AFP
Pernambuco já perdeu 10.911 vidas para o novo coronavírus - FOTO: CARLOS MAMANI/AFP
O Brasil registrou 713 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Ministério da Saúde. Com esse número, o País chega a um total de 152.460 óbitos pela doença.
De ontem para hoje, foram registrados 28.523 novos casos de covid-19 no País, elevando o total para 5.169.386. Desses, 4.599.446 (89,0%) correspondem aos já recuperados, segundo o ministério, e 417.480 (8,1%) aos em acompanhamento. Existem ainda 2.360 mortes em investigação.

Vacina do Butantan

O Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) enviou, nesta quinta-feira (15), uma carta ao Ministério da Saúde, solicitando o compromisso de inclusão no Programa Nacional de Imunizações da vacina que será produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, a partir de uma parceria com a empresa Sinovac.

O Conass pede que a pasta de Eduardo Pazuello se comprometa a incluir em seu cronograma o imunizante desenvolvido pelo Butantan e "quaisquer outras vacinas produzidas e testadas por outras indústrias, que possuam condições de eficácia, segurança e produção disponível para iniciar a vacinação da população
brasileira no mês de janeiro de 2021, ou no menor espaço temporal possível".

A preocupação dos secretários é que o governo federal não se envolva na definição das estratégias de produção e de distribuição da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan.

A carta foi escrita após uma reunião dos secretários com Pazuello, realizada na última quarta-feira (14), despertando uma crise entre as duas partes. Parte de quem esteve na reunião acredita que o governo federal está ignorando o imunizante que participação do Instituto Butantan —ainda em fase de testes. O calendário do ministério conta apenas com a chamada vacina de Oxford, prevista para abril.

Segundo a carta do Conass, o governo projeta a distribuição da vacina de Oxford apenas para abril, enquanto o governo de São Paulo prevê a finalização da fase 3 dos testes até o início de novembro.

"O enfrentamento assertivo à pandemia Covid-19, que já evoluiu com mais de 150 mil óbitos no Brasil, exige a máxima pressa e celeridade na aquisição e disponibilização de vacinas à nação. Com efeito, o momento exige que o Ministério da Saúde comande a unidade nacional em torno da disponibilização célere, segura e oportuna das vacinas já disponíveis, em especial as produzidas pelas iniciativas subnacionais", dizia a carta.

 

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