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Foragido em Manaus, homem faz cirurgia plástica e muda de identidade, mas é preso em Fortaleza

Suspeito foi preso no último sábado (17)

JC
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JC
Publicado em 19/10/2020 às 15:02 | Atualizado em 19/10/2020 às 15:50
DIVULGAÇÃO/SSP-AM
Lenon Oliveira do Carmo fez cirurgias plásticas no rosto e mudou visual para não ser capturado pela polícia - FOTO: DIVULGAÇÃO/SSP-AM

Um homem de 39 anos suspeito de cometer homicídios em Manaus foi preso em Fortaleza no último sábado (17). Com processos que somam mais de 60 anos de prisão, ele havia fugido de um estado para outro e utilizava uma nova identidade após ter feito uma cirurgia plástica e ter mudado completamente o visual.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o suspeito está envolvido em vários assassinatos em Manaus relacionado ao crime de tráfico de drogas. Além disso, ele também participou de mortes registradas no Complexo Penitenciário Antônio Jobim (Compaj).

Preso pela última vez em 2018, Lenon Oliveira do Carmo, que passou a se chamar Aylon Soares Cardoso, havia ganhado direito à prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, quando destruiu o equipamento e fugiu. Para não ser capturado novamente pela polícia, o homem realizou cirurgias plásticas no rosto, assumiu uma nova identidade e passou a morar em Fortaleza.

Ainda de acordo com a SSP-AM, o suspeito estava vivendo em um bairro de classe média alta no Ceará. No momento da prisão, ele visitava uma casa de alto padrão, a poucos metros da praia, para onde pretendia se mudar.

Crimes

Lenon Oliveira possui diversos registros policiais em Manaus, segundo a SSP-AM. Entre ele estão prisão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídios e crimes ambientais. Investigações da Polícia Civil apontam que ele é suspeito de dominar o tráfico doméstico em bairros e atuava no intercâmbio das drogas. 

Além disso, Lenon também é suspeito de comandar invasões de terras em Manaus e era líder de uma milícia altamente violenta responsável pela propagação do tráfico de drogas. Ele chegou a montar um clube de lazer para traficantes e desvio de um rio para montar um balneário natural. 

A polícia suspeita que o local servia como uma espécie de "bunker" para criminosos, onde eram montadas estratégias para fugas de traficantes do regime fechado prisional. 

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