A Polícia Civil de Pernambuco realizou a prisão de cinco homens suspeitos de estarem envolvidos na morte do Policial Militar, Edson Carlos de Moura. O PM foi assassinado durante um assalto a uma casa lotérica realizado na cidade de Passira, no Agreste de Pernambuco, em junho deste ano. Batizada de Mancha Negra, a operação que resultou na prisão dos suspeitos foi supervisionada pela Chefia de Polícia Civil e coordenada pela DINTER-I e DINTEL.
Os homens foram presos por associação criminosa e latrocínio. No momento da abordagem policial, uma arma de fogo falsa, uma munição calibre 380 e outras seis munições calibre 45 que estavam em posse de um dos suspeitos foram apreendidas. A investigação sobre o caso foi conduzida pelos delegados Maria Betânia de Freitas Tavares e José Humberto Pimentel durante três meses.
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Segundo a delegada Maria Betânia, os suspeitos dividiram as funções no momento de praticar o crime. Um dos homens foi responsável pelas armas utilizadas no crime e transporte de dois suspeitos até a cidade de Passira. Ao chegarem na cidade, dois homens foram responsáveis por realizar o assalto, enquanto outro observava o patrulhamento da cidade e outros dois aguardavam o resultado da ação em um local isolado.
LATROCÍNIO
Um dos homens que estava na lotérica se infiltrou na fila do estabelecimento, se passando por um cliente. Quando o PM chegou ao local, foi abordado por ele. O cabo Edson Carlos de Moura resistiu à ação e chegou a sacar uma arma, mas caiu antes de reagir contra os assaltantes. Já no chão, o policial militar foi baleado e não resistiu aos ferimentos. Após cometerem o latrocínio, os suspeitos fugiram em uma motocicleta em direção aos outros dois integrantes do grupo que aguardavam a realização da ação.
PRISÃO
O primeiro suspeito foi preso no dia 7 de julho em Recife. Ele foi responsável por indicar o nome dos outros envolvidos no latrocínio. Através das informações obtidas, a polícia capturou no dia 5 de outubro um segundo suspeito, apontado como um dos mentores do crime. Segundo o delegado José Humberto, a prisão foi efetuada em São Paulo. De lá, o homem que também é acusado de ser integrante de um grupo de extermínio em Ipojuca, pretendia fugir em direção ao Paraguai. No dia 8 de outubro, os últimos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do PM foram apreendidos em Passira.
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