Com informações do jornal O Estado de S. Paulo
A multinacional norte-americana Biogen está lutando para colocar no mercado mundial, o mais rápido possível, um remédio contra Alzheimer. No início do mês, a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos avaliou que o aducanumabe apresentou evidências “excepcionalmente persuasivas”. A farmacêutica espera que a aprovação do remédio ocorra em março de 2021. No Brasil, levando-se em conta os trâmites normais do processo, que costuma demorar de 12 a 15 meses, tudo indica que ele poderá estar disponível até o fim do primeiro semestre de 2022. A Biogen, no entanto, não quer se comprometer com prazos.
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Caso seja aprovado, o medicamento será o primeiro tratamento para Alzheimer em décadas e o primeiro a sinalizar ser capaz de retardar sua progressão, conforme descreve o Estadão. “A descoberta foi muito emocionante. Se você tem Alzheimer, você não tem nada... não há remédio, não há perspectiva. Acho que essa droga é extraordinária em termos de dar alguma esperança em relação a essa doença devastadora”, afirmou ao jornal Fraser Hall, líder da companhia na América Latina.
Doença de Alzheimer
Os avanços da medicina têm permitido que os pacientes tenham uma sobrevida maior e uma qualidade de vida melhor, mesmo na fase grave da doença, porém, ainda não existe cura para a doença. No Brasil, estima-se que existam 1,2 milhão casos, a maior parte ainda sem diagnóstico. No mundo, cerca de 35,6 milhões de pessoas têm o diagnóstico.
A doença, descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer, se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
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