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IBGE: apenas 11,1% dos brasileiros ficaram rigorosamente isolados em novembro

Cerca de 10,2 milhões não fizeram nenhuma medida de restrição em novembro, o equivalente a 4,8% da população

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Agência Estado
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Publicado em 23/12/2020 às 15:38
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O PIB ainda está 3,4% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do País, alcançado no primeiro trimestre de 2014. - FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em todo o Brasil, aumentou em novembro a proporção de pessoas que não tomaram precaução contra a disseminação do novo coronavírus, enquanto diminuiu a parcela da população em isolamento social, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os 211,7 milhões de habitantes, 10,2 milhões não fizeram nenhuma medida de restrição em novembro, o equivalente a 4,8% da população. Em outubro, essa fatia correspondia a 4,6% dos habitantes do País. Outros 97,9 milhões reduziram o contato com outras pessoas, mas continuaram saindo de casa, o que aumentou a fatia da população nessa condição de 44,3% em outubro para 46,2% em novembro.
Cerca de 79,3 milhões, 37,5% dos brasileiros, ficaram em casa e só saíram por necessidade básica em novembro, ante uma fatia maior em outubro, quando havia 38,2% das pessoas se protegendo desta forma. Os rigorosamente isolados somaram 23,5 milhões de pessoas, 11,1% em novembro, ante uma fatia de 12,4% em outubro.
A região Norte (8,8%) apresentou o maior porcentual de pessoas que não fizeram restrições, enquanto o Nordeste teve a maior proporção de rigorosamente isolados (12,8%).
Testes
Até novembro, 28,6 milhões de pessoas fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus, o que equivale a 13,5% da população. Entre essas pessoas, 22,7%, ou 6,5 milhões, testaram positivo.
Quanto maior o nível de escolaridade, maior foi o porcentual de pessoas testadas: entre as pessoas sem instrução ao fundamental incompleto, 7,3% foram submetidas a algum teste, enquanto que entre quem tinha ensino superior completo ou pós-graduação esse porcentual subia a 28%.
Considerando o tipo do teste, 12,7 milhões de pessoas fizeram o SWAB e 26,6% testaram positivo; 12,4 milhões fizeram o teste rápido com coleta de sangue através do furo no dedo, sendo que 17,2% testaram positivo; e 8 milhões fizeram o teste de coleta de sangue através da veia no braço, e 25,5% deles tiveram a infecção por covid-19 confirmada.
Doenças crônicas
Em outubro, havia 47,7 milhões de pessoas com alguma das doenças crônicas pesquisadas, o que correspondia a 22,5% da população. A hipertensão foi a mais citada (13,3%), seguida por asma ou bronquite ou enfisema (5,5%), diabetes (5,3%), depressão (2,9%), doenças do coração (2,6%) e câncer (1,0%). Entre as pessoas com alguma das doenças crônicas, 3,9% testaram positivo para a covid-19.
Sintoma de síndrome gripal
Em novembro, 8 milhões de pessoas, 3,8% da população, apresentaram algum dos sintomas pesquisados de síndromes gripais, dando sequência à redução gradual ao longo dos meses. Em maio, início da pesquisa, 11,4% da população relataram algum sintoma.
Atividades escolares
O IBGE informou ainda que, no mês de novembro, 46,3 milhões de pessoas de 6 a 29 anos de idade frequentavam escola ou universidade, o que representava 60% da população nessa faixa etária. O contingente de pessoas que frequentavam escola, mas não tiveram atividades escolares, foi de 5,3 milhões, e o de pessoas que tiveram atividades foi de 39,5 milhões.
 

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