Matéria-prima para Fiocruz produzir vacina de Oxford chega ao Brasil no sábado
O primeiro lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi liberado por autoridades chinesas
O primeiro lote de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para a produção da vacina Oxford/AstraZeneca no Brasil foi liberado por autoridades chinesas e deve chegar ao Rio de Janeiro no próximo sábado (6). A informação é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fará a formulação e o envase das doses.
>> Brasil registra 1.232 mortes por covid-19 em 24 horas, total chega a 228.795
>> Pernambuco confirma 1.650 casos de covid-19 e 31 mortes causadas pela doença
>> PGR abre apuração preliminar sobre atuação de Bolsonaro na pandemia da covid-19
O voo com o IFA está previsto para decolar de Xangai às 7h35 desta sexta-feira (5) no horário local, o que equivale às 20h35 desta quinta-feira (4) no horário de Brasília. O avião deve pousar no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 17h50 de sábado.
- Sputnik V e Covaxin: Ministério da Saúde negocia aquisição de 30 milhões de doses das vacinas
- Número de vacinados contra a covid-19 no Brasil chega a 2,7 milhões
- Oxford estudará se é possível combinar doses de diferentes vacinas contra covid-19
- Instituto Albert Einstein vai conduzir fase 3 da vacina Covaxin, contra a covid-19, no Brasil
- Novos profissionais de saúde inclusos no grupo prioritário se vacinam no Recife
- Governo federal lança campanha contra pirataria de vacinas
- Vacina contra covid-19: Pernambuco estima receber mais 118 mil doses da CoronaVac neste fim de semana
O ingrediente farmacêutico ativo foi produzido na China pelo laboratório Wuxi Biologics, contratado pela farmacêutica AstraZeneca, que desenvolveu a vacina em parceria com a Universidade de Oxford.
O primeiro lote do IFA já estava pronto desde o mês passado e aguardava licença de exportação e a conclusão de procedimentos alfandegários para que o envio pudesse ocorrer.
O governo brasileiro assinou um acordo com a farmacêutica europeia e a universidade britânica para que a vacina pudesse ser produzida no Brasil, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).
Inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado da China, porém, o acordo também prevê transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre.
A Fiocruz espera o envio de 14 remessas de IFA ao longo do primeiro semestre, cada uma delas com insumo suficiente para produzir 7,5 milhões de doses. As primeiras duas remessas deveriam ter chegado em janeiro, e o contrato prevê que a fundação receba o suficiente para produzir 100,4 milhões de doses até julho.
Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz poderá produzir mais 110 milhões de doses, chegando a 210,4 milhões de doses até o fim de 2021.
A vacina Oxford/AstraZeneca já está sendo aplicada no Brasil devido à importação de 2 milhões de doses prontas, que foram produzidas pelo Instituto Serum, parceiro dos desenvolvedores do imunizante na Índia.