PROTEÇÃO

Anvisa proíbe máscaras de acrílico, bandanas e face shields nos aeroportos

A intenção é evitar a entrada e saída de gotículas e com isso a possível contaminação da covid-19

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Estadão Conteúdo

Publicado em 11/03/2021 às 21:35
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A Anvisa aprovou nesta quinta-feira (11) uma nova resolução de sua Diretoria Colegiada que proíbe máscaras ou proteções com aberturas nos aeroportos e aeronaves. A intenção é evitar a entrada e saída de gotículas e com isso a possível contaminação em um momento em que a pandemia de covid-19 cresce o Brasil.

As novas regras são mais rigorosas e proíbem o uso de bandanas, lenços e protetores faciais do tipo "face shield", assim como máscaras de acrílico ou de plástico transparente e as com válvula de expiração dos tipos N95 ou PFF2 segundo a agência.

"O uso da máscara é um ato de cidadania. Uma medida em defesa da própria vida e do próximo", disse o diretor Alex Machado Campos, responsável pela Quinta Diretoria da Anvisa e relator da mudança na RDC. "Para mitigar a propagação do SARS-CoV-2 e, consequentemente, o surgimento de novas variantes, é preciso reforçar o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras faciais. Dentre essas ferramentas para a proteção da saúde, é importante destacar o uso eficaz das máscaras, especialmente pela população que transita por ambientes confinados e coletivos".

A Anvisa lembra ainda que as "máscaras N95 e PFF2 sem válvula seguem recomendadas. "As máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto", diz o comunicado

Outro detalhe importante é que as pessoas só poderão ficar sem a máscara quando estiverem fazendo hidratação ou alimentando crianças de idade inferior a 12 anos, idosos ou viajantes que necessitem de dieta especial por recomendação médica. Isso vale inclusive para quando estiverem dentro das aeronaves.

"A Agência pretende contribuir para a implementação de uma nova cultura sanitária brasileira por meio da mudança comportamental da população para uma nova etiqueta no controle da pandemia", afirma o diretor Alex Campos, lembrando que as mudanças começam a valer a partir de 25 de março.

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