PANDEMIA
Butantan irá receber 3 mil litros de insumo para fabricar 5 milhões de doses da CoronaVac
Nos últimos dias, havia surgido o alerta de que o Butantan corria risco de não conseguir concluir a entrega contratada ao SUS
O Instituto Butantan receberá, até o dia 20 de abril, nova remessa de 3 mil litros do insumo farmacêutico ativo (IFA) necessário para fabricar a CoronaVac. O volume permite fabricar 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19. A informação é do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que fez o anúncio nesta quinta-feira (8), após reunião com o diretor-presidente do instituto, Dimas Covas.
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De acordo com o governador, essa quantidade completa a entrega total de 46 milhões de doses destinada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde até o fim do mês. Ele informou, também, que deve haver, ainda na segunda quinzena de abril, um segundo carregamento da matéria-prima vinda da farmacêutica chinesa Sinovac, também com 3 mil litros e, portanto, suficiente para fabricar outros 5 milhões de doses.
Nos últimos dias, havia surgido o alerta, noticiado pela Coluna do Estadão, de que o Butantan corria risco de não conseguir concluir a entrega contratada ao SUS pela falta do IFA. Antes do anúncio de hoje, o instituto podia garantir apenas a entrega, até 19 de abril, de cerca de 3,2 milhões de vacinas que estão, atualmente, em processo de inspeção de controle de qualidade no complexo do instituto.
Como cerca de 80% das doses aplicadas no Brasil até agora foram da Coronavac, qualquer ruptura no fornecimento de vacinas pelo Butantan poderia prejudicar ainda mais o ritmo da campanha nacional de imunização.
Distribuição de vacinas
O Ministério da Saúde informou que, a partir de hoje (8), entregará mais um lote de vacinas da covid-19 a todas unidades federativas para reforço da campanha de imunização. Acrescentou que 4,4 milhões de doses serão entregues "de forma proporcional e igualitária".Desse total, 2 milhões serão de vacinas da CoronaVac produzidas pelo Instituto Butantan, e 2,4 milhões serão da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Todas essas doses foram produzidas no Brasil com matéria-prima importada. "As doses serão destinadas para vacinação de trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 74 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas que atuam na linha de frente do combate à pandemia", informou, por meio de nota, o Ministério da Saúde.
Parte das vacinas será destinada para a primeira dose dos agentes das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas e idosos entre 65 e 69 anos, de acordo com o governo federal.
As demais têm como destino a segunda dose a ser aplicada em trabalhadores da saúde e idosos entre 70 e 74 anos, de forma a garantir a aplicação conforme o tempo recomendado de cada imunizante (quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para as doses da Fiocruz).
Todas essas doses foram produzidas no Brasil com matéria-prima importada. "As doses serão destinadas para vacinação de trabalhadores da saúde, idosos entre 65 e 74 anos, forças de segurança e salvamento e Forças Armadas que atuam na linha de frente do combate à pandemia", informou, por meio de nota, o Ministério da Saúde.
Parte das vacinas será destinada para a primeira dose dos agentes das forças de segurança e salvamento, Forças Armadas e idosos entre 65 e 69 anos, de acordo com o governo federal.
As demais têm como destino a segunda dose a ser aplicada em trabalhadores da saúde e idosos entre 70 e 74 anos, de forma a garantir a aplicação conforme o tempo recomendado de cada imunizante (quatro semanas para a vacina do Butantan e 12 semanas para as doses da Fiocruz).