SAÚDE

Porto Alegre é mais uma capital do Brasil a desobrigar uso de máscaras em locais fechados

Pelo menos 20 das 27 capitais brasileiras já flexibilizaram a exigência das máscaras

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JC

Publicado em 19/03/2022 às 14:27
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Uma após desobrigar o uso de máscaras ao ar livre, a Prefeitura de Porto Alegre estendeu, nessa sexta-feira (18), a medida também para lugares fechados. A proteção contra a covid-19 só continuará a ser exigida no transporte coletivo e nos estabelecimentos de saúde. As informações são do G1.

Mesmo assim, empresas e estabelecimentos privados podem exigir o uso, caso desejem.

O prefeito prefeito Sebastião Melo (MDB) justificou a flexibilização a partir da melhora dos índices epidemiológicos na cidade e da alta cobertura vacinal.

"Diante da queda consolidada da contaminação da Covid-19 e da ampla cobertura vacinal em Porto Alegre, que tem situação epidemiológica melhor que o RS, o uso de máscaras em ambientes fechados passará a ser facultativo, com algumas cautelas", escreveu em uma rede social.

O decreto publicado recomenda o uso em instituições de longa permanência para idosos e para pessoas com fator de risco, sintomáticas ou confirmadas para a covid-19.

Exigência pelo Brasil

Pelo menos 20 das 27 capitais brasileiras já flexibilizaram a exigência das máscaras. Segundo levantamento feito pelo UOL, apenas Recife, Salvador, Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Cuiabá e Palmas ainda mantêm decretos que exigem a proteção facial, seja em ambientes fechados ou ao ar livre.

Na última coletiva de imprensa, em 15 de março, o secretário Estadual de saúde de Pernambuco, André Longo, ratificou a necessidade de utilizar máscaras em espaços fechados e abertos até que os dados epidemiológicos da doença diminuam no Estado.

"Apesar da eficácia e segurança das vacinas, ainda temos um número aquém do desejado. As pessoas estão ansiosas pelo fim da pandemia e com o desejo enorme de tirar as máscaras. Mas isso só será possível se aumentar o número de pessoas protegidas, especialmente após esse período de sazonalidade que passamos", salientou Longo. Para ele, há um grupo etário que mais traz preocupação: os idosos. "É o grupo que tem o reforço mais importante por causa da menor resposta e da maior velocidade de queda de anticorpos", acrescentou.

 

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