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Solstício de inverno 2022: estação mais fria do ano começa nesta terça-feira (21); veja previsão do tempo

Confira previsão do Inmet para o inverno 2022 nas regiões do Brasil

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Ana Maria Miranda

Publicado em 21/06/2022 às 6:14 | Atualizado em 21/06/2022 às 6:27
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O inverno começou nesta terça-feira (21), às 6h14, no Hemisfério Sul, com o solstício de inverno. A estação mais fria do ano tem a expectativa de sofrer os impactos do fenômeno La Niña.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos próximos três meses de inverno, o La Niña deve influenciar para que ocorram chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste.

O inverno vai até o dia 22 de setembro, às 22h04 (horário de Brasília).

La Niña e previsão do tempo

O fenômeno La Niña tem como principal característica o registro de temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, o que afeta o clima na América do Sul.

Os efeitos mais comuns do La Niña no Brasil incluem o aumento das chuvas e da vazão dos rios na Região Norte e a redução da precipitação na Região Sul.

No Nordeste, estão previstas chuvas acima da média no litoral. Já no oeste da Bahia e sul do Piauí e do Maranhão, as precipitações devem ficar próximas da média.

O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região Nordeste.

No Norte, as temperaturas devem ficar mais elevadas, mesmo no inverno, de acordo com o Inmet.

O sul do Pará e de Tocantins devem ser exceções. Nesses locais, o clima mais quente deve ser acompanhado de chuvas abaixo da média, o que aumenta as chances de incêndios florestais no sul da Amazônia.

No Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também podem favorecer incêndios florestais, principalmente em agosto e setembro.

Inverno aumenta período seco

O inverno deve intensificar o período seco. Há tendência de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30%, e picos mínimos abaixo de 20%.

Na região Sul, o tempo mais seco que a média deve marcar o inverno, além de temperaturas próximas e abaixo da média com a chegada de massas de ar polar, principalmente entre julho e agosto.

O oeste de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no entanto, podem ter chuvas acima da média. O norte do Paraná pode ter um inverno mais quente que o de costume.

O Sudeste pode ter chuvas ligeiramente abaixo da média, mas a passagem de frentes frias deve continuar a causar chuvas no litoral.

Sobre a temperatura, a previsão é que permaneça acima da média, mas massas de ar polar podem determinar a formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.

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