MARCELO ARRUDA

Celular do acusado de matar petista pode mudar caso, diz delegada

Camila Cecconello disse que uma das primeiras ações da polícia foi ir atrás do celular de Guaranho; extração do conteúdo será importante

Emannuel Bento
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Emannuel Bento
Publicado em 16/07/2022 às 10:08 | Atualizado em 16/07/2022 às 10:14
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Policial penal Jorge José da Rocha Guaranho - FOTO: REPRODUÇÃO
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Camila Cecconello, delegada responsável pelo caso da morte de Marcelo Arruda, guarda municipal e tesoureiro do PT assassinado em Foz de Iguaçu (PR), afirmou que uma perícia no celular do acusado pode mudar o rumo da investigação.

O acusado é Jorge José da Rocha Guaranho, 38 anos, que foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e por causar perigo comum) ao atirar contra Marcelo Arruda.

A declaração da delegada foi dada à GloboNews na noite da última sexta-feira (15). Camila Cecconello disse que uma das primeiras ações da polícia foi ir atrás do celular de Guaranho. De acordo com ela, a extração do conteúdo será importante porque pode existir algum comentário sobre o caso.

"Então, a análise do celular é muito importante sim e pode trazer algum elemento novo na investigação", disse a delegada. "Mas como temos um prazo a cumprir, sob pena de que o não cumprimento pode acarretar a soltura do réu, nós temos que relatar o inquérito com os elementos que nós temos e, claro, aguardar", continuou.

Polícia descartou motivação política de assassinato

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Marcelo Arruda foi morto durante festa de aniversário dele, de 50 anos - REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

A data limite para a entrega do inquérito estava marcada para terça-feira (19). Durante a coletiva que divulgou o indiciamento de Guaranho, a Polícia Civil do Paraná concluiu que o caso não poderia ser enquadrado, juridicamente, como crime de motivação política.

Marcelo Arruda foi morto durante a festa de aniversário de 50 anos no dia 9 de julho. De acordo com Cecconello, "não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista".

A briga teria começado por questões políticas, mas, para a polícia, o aumento da violência virou um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima.

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