Desde o dia 26 de abril, o Rio Grande do Sul enfrenta um dos piores desastres climáticos já registrados em sua história.
As intensas chuvas resultaram em fatalidades, inundaram cidades inteiras e ameaçam o risco iminente de rompimento de barragens.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), neste fim de semana, especialmente no sábado (04), as chuvas devem persistir sem trégua.
A previsão é de pancadas frequentes e intensas, acompanhadas por ventos fortes com rajadas acima dos 60 km/h.
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Descargas elétricas, possibilidade de queda de granizo e chuvas volumosas, podendo ultrapassar os 100 mm também podem ocorrer entre o norte do estado gaúcho e o sul de Santa Catarina.
Já no domingo (05), a chuva será mais isolada, menos intensa e menos duradoura sobre o Rio Grande do Sul e a serra de Santa Catarina, ocorrendo na forma de pancadas com raios e eventuais rajadas de vento.
Por que chove tanto no Rio Grande do Sul?
Em entrevista à TV Brasil, o meteorologista e coordenador-geral de Operação e Modelagem do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), Marcelo Seluchi, explica que o fenômeno é resultado da junção de diversos fatores.
Ele esclarece que a onda de calor localizada na região central do Brasil, associada à alta pressão atmosférica, resulta na formação de ar seco e quente, e acaba por bloquear a passagem das frentes frias em direção ao norte do país.
Até quando vai chover?
De acordo com a previsão do especialista, as chuvas devem começar a perder força no domingo (5).
Segundo Seluchi, as frentes devem oscilar, podendo ir mais ao sul do continente, para o Uruguai, ou subir para Santa Catarina. A partir daí, as chuvas devem ser menos volumosas e com período maior sem chuva.
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Orientações
Em caso de chuva intensa, a recomendação é sempre evitar regiões de risco, como encostas e áreas suscetíveis a alagamentos.
Siga sempre as orientações das autoridades locais e mantenha-se informado sobre os alertas e avisos meteorológicos emitidos pelos órgãos competentes.
Com informações de Agência Brasil e Inmet