DIAS CHUVOSOS

Chuva forte volta a atingir o Rio Grande do Sul na sexta-feira, diz Inmet

A previsão é de que, entre os dias 10, 11 e 12 de maio, chuva com maior intensidade atinja o centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina

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Estadão Conteúdo

Publicado em 08/05/2024 às 21:38
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Na sexta-feira, 10, voltará a chover forte no Rio Grande do Sul, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de que, entre os dias 10, 11 e 12 de maio, chuva com maior intensidade atinja o centro-norte e leste gaúcho, incluindo o litoral norte do estado e o sul de Santa Catarina. Neste período, os volumes de chuva podem passar dos 100 milímetros (mm). Os ventos mudarão de direção e irão soprar predominantemente de sul.

"Entre o fim do domingo (12) e a segunda-feira (13), as rajadas variam de oeste a sul e depois de sul, com velocidade acima de 30 km/h. Já na terça-feira, 14, os ventos enfraquecem", disse o Inmet em nota.

"É importante ressaltar que os volumes de chuva previstos podem causar novos transtornos em áreas já afetadas anteriormente. Por este motivo, o Inmet alerta e recomenda acompanhar e seguir as orientações da Defesa Civil Nacional", destacou.

Para esta quinta-feira, 9, o Inmet prevê tempo frio e seco no sul do Rio Grande do Sul, com temperaturas mínimas variando de 4ºC a 8ºC nas áreas mais frias. Nas demais regiões do Estado, haverá maior nebulosidade e um pouco de frio na madrugada. A temperaturas mínimas podem variar de 10ºC a 15ºC na metade norte do Estado. Pela manhã, a capital, Porto Alegre, pode registrar 13ºC.

Abastecimento de água restabelecido

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) informa que restabeleceu o fornecimento de água tratada para 385 mil imóveis em 23 cidades gaúchas desde o ápice da crise causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, há quatro dias.

O desabastecimento que chegou a impactar 906 mil endereços em 64 municípios, hoje afeta cerca de 523 mil em 39 municípios, disse a companhia em nota nesta quarta-feira, 8.

"A recuperação gradativa do fornecimento deve-se a uma série de medidas emergenciais e logísticas de crise adotadas pela concessionária, numa verdadeira operação de guerra", disse a empresa.

Segundo a companhia, para a recuperação do sistema foi necessário o uso de geradores de energia para as máquinas das estações da rede, além da mobilização de frota de carros-pipa e de equipes especializadas na perfuração de novos poços, e a instalação de reservatórios e estações móveis de tratamento de água.

A empresa informou que continua utilizando helicópteros e outras aeronaves para transportar equipamentos e pessoal técnico para pontos estratégicos, garantindo a continuidade das operações de recuperação do abastecimento até nas regiões mais remotas e afetadas pelas cheias.

De acordo com a nota da empresa, os maiores desafios enfrentados pela concessionária continuam sendo os alagamentos, a falta de energia elétrica, os rompimentos de adutoras e os danos aos equipamentos.

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