Punição

Secretaria de Meio Ambiente de Paulista interdita e multa fábrica poluente em Paratibe

Paulistex funcionava sem licença ambiental e lançava resíduos químicos no Riacho do Boi

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 15/01/2015 às 13:26
Foto: Prefeitura de Paulista/Divulgação
Paulistex funcionava sem licença ambiental e lançava resíduos químicos no Riacho do Boi - FOTO: Foto: Prefeitura de Paulista/Divulgação
Leitura:

Acusada de funcionar sem licença ambiental e de lançar resíduos químicos no Riacho do Boi - afluente do Rio Paratibe -, a fábrica Paulistex, nas margens da BR-101 Norte, Km 52, em Paratibe, foi multada pela Prefeitura dePaulista na manhã desta quinta-feira (15). A punição de R$ 50 mil foi dada pela Secretaria de Meio Ambiente do munícipio, que também interditou a fábrica.

A ação foi realizada em conjunto com a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma), resultando no lacramento do sistema de lançamento de efluente da empresa. Com isso, as águas contaminadas deixam de ser despejadas no rio. A Paulistex ainda ficará fechada até que todas as irregularidades sejam corrigidas. O valor da multa, por sua vez, pode chegar aos R$ 200 mil após a conclusão dos laudos das análises que serão feitas nas amostras de água e lodo colhidas no local da poluição.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Paulista, Leslie Tavares, o descarte inadequado dos resíduos da fábrica de produtos têxteis estava causando danos à saúde da população que mora às margens do Rio Paratibe. “As pessoas que residem na área mais próxima à fábrica reclamam do mau cheiro e de doenças respiratórias, já os que têm acesso à água contaminada sofrem com outros tipos de doenças”, explicou o titular da pasta.

Em 2009, a fábrica de produtos têxteis Paulistex já havia sido interditada pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). No último mês de setembro, a Secretaria de Meio Ambiente de Paulista voltou ao local e notificou a empresa ao encontrar novas irregularidades. Com o não cumprimento das normas, a fábrica precisou ser lacrada.

Últimas notícias