Natureza

Grupo de capivaras resiste e é visto no Rio Capibaribe

Roedores desafiam a poluição e permanecem vivendo às margens do rio cujo nome inspiraram

Do JC Online
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Publicado em 03/02/2015 às 15:24
Foto: João Castelo Branco
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Não se deixe enganar pela cor, cheiro ou aparência atual do Rio Capibaribe que, no Recife, se estende da Várzea ao Centro. As capivaras ainda desafiam a poluição e permanecem vivendo às margens do rio cujo nome inspiraram. Encantando os sortudos que conseguem avistá-las nadando nas águas do Rio, este roedor sofre com redução do espaço de seu habitat e com o lixo que toma conta da área.

Na noite desta segunda-feira (02), um grupo de cinco capivaras foi visto na Beira Rio, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. O publicitário João Castelo Branco foi um dos que flagrou o "passeio" dos animais, considerados os maiores roedores do mundo. "Eu havia visto as capivaras pela tarde, mas elas fugiram assustadas com a grande quantidade de carros e então, durante a noite, eu voltei ao local na esperança de encontra-las", conta.

Herbívoras, as capivaras se alimentam de gramíneas e são vistas com maior frequência nas áreas que possuem vegetação de mangue ou nativa. "Depois de flagrar esses animais primeira vez, passei a sempre procurar por elas. Com o tempo notei que a grande movimentação de carros assusta elas, que acabam saindo para se alimentar já tarde da noite", explicou o publicitário. Normalmente, as capivaras ficam mais visíveis no fim da tarde ou no começo da manhã, quando saem em busca de comida.

Seus predadores naturais são felinos, serpentes e jacarés. No entanto, atualmente o seu risco de extinção está relacionado com a ação humana, pois além de sofrer com danos ambientais, a capivara é alvo de caçadores que apreciam a sua carne e aproveitam o couro. A espécie, antes tão abundante em Pernambuco, foi responsável por dar ao Rio Capibaribe este nome, que significa Rio das Capivaras (Caapiuar-y-be ou Capibara-ybe) em tupi. 

Foto: João Castelo Branco
Um grupo de cinco capivaras foi visto na Beira Rio, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife - Foto: João Castelo Branco
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As capivaras ainda desafiam a poluição e permanecem vivendo ás margens do rio cujo nome inspiraram - Foto: João Castelo Branco
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Herbívoras, as capivaras se alimentam de gramíneas - Foto: João Castelo Branco
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Esses animais são vistos com maior frequência nas áreas que possuem vegetação de mangue ou nativa - Foto: João Castelo Branco
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A capivara sofre com redução do espaço de seu habitat e com o lixo que toma conta da área - Foto: João Castelo Branco
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Este é considerado o maior roedor do mundo - Foto: João Castelo Branco

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