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Duas recentes rupturas de dutos transportadores de petróleo na Amazônia do Peru derramaram o equivalente a 2.000 barris - informou o governo nesta segunda-feira (15), estimando que deve levar até um ano para recuperar a área afetada, rica em flora e fauna.
"Lamentavelmente, o vazamento deve chegar a 2.000 barris e afetou boa parte das correntes da área onde houve a ruptura", disse a ministra de Minas e Energia peruana, Rosa María Ortiz, que sobrevoou a região do Amazonas, onde ocorreu a ruptura do Oleoduto Norperuano, administrado pela estatal PetroPerú.
Ela reconheceu que o panorama nos lugares afetados pelos vazamentos é preocupante, mas disse que o óleo já foi isolado, a fim de evitar que continue avançando e contaminando rios e zonas agrícolas.
No último final de semana, o ministro do Meio Ambiente, Manuel Pulgar-Vidal, anunciou que irá sancionar a PetroPerú e estimou que poderá levar até um ano para restaurar flora e a fauna da região.
Segundo a imprensa, estima-se que cerca de 8.000 pessoas tenham sido afetadas pelo derramamento.