O modelo diferenciado de ensino médio, em que alunos estudam o dia todo e professores têm dedicação exclusiva, está trazendo frutos positivos. A maioria das escolas de educação integral, oferecidas pelo governo estadual, teve desempenho melhor que as de ensino regular no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe). A média das unidades integrais, no ano passado, foi 4,53. Nas semi-integrais ficou em 4,07, enquanto no ensino médio geral (juntando regular e integral), o Idepe foi quase um ponto menor, 3,54.
Mas apesar da média das escolas de referência ter sido maior, ainda há colégios com fraco resultado. Pelo menos três unidades tiraram abaixo de três: Erem Aníbal Fernandes, localizada em Santo Amaro, área central do Recife (2,76); Erem de Tamandaré (2,93), na Zona da Mata; e Erem Jerônimo Gueiros (2,90), em Canhotinho, no Agreste. O Idepe mais alto das escolas integrais foi 5,83, da Erem Professora Benedita de Morais Guerra, que fica em Macaparana, também na Zona da Mata.
O Idepe é um indicador que mede a qualidade do ensino, com parâmetros semelhantes ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação. É a soma do resultado dos alunos em provas de português e matemática. O Ideb é calculado a cada dois anos e por amostragem. O Idepe é anual e todos os estudantes das séries avaliadas participam. O governo estadual contrata o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG).
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