Avaliação

Questões de línguas no Enem são testes de interpretação

Prova é cheia de textos, muitos deles extensos, e fera precisa demonstrar conhecimento não só de uma disciplina, mas de muitas outras que estarão no contexto

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 21/09/2014 às 7:00
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Prova é cheia de textos, muitos deles extensos, e fera precisa demonstrar conhecimento não só de uma disciplina, mas de muitas outras que estarão no contexto - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 8 e 9 de novembro, é um teste de interpretação. Toda a avaliação é permeada por textos, muitos deles extensos, em que o estudante precisa demonstrar conhecimento não somente na disciplina em questão, mas também em muitas outras que aparecerão contextualizadas. Na prova de línguas estrangeiras não é diferente. O candidato precisa compreender textos no idioma escolhido – inglês ou espanhol – e dominar a gramática básica para responder às questões. O fera que conseguir equilibrar essas duas competências fará uma excelente prova avaliação.

De acordo com a professora de inglês do Colégio Santa Maria Silvana Reis, o candidato que vai fazer o Enem não pode, em hipótese alguma, esquecer que a avaliação foca, principalmente, na interpretação de texto. “A gramática é, sim, cobrada, mas o exame exige muito mais a compreensão de charges, tirinhas, músicas, artigos, tudo isso exigindo que o estudante tenha um entendimento mais amplo da língua, o aproximando de avaliações internacionais”, afirmou.

A ampliação do vocabulário também deve ser prioridade entre os feras. O uso de uma fala mais coloquial e de expressões de duplo sentido podem constar na prova e o fera que estiver atento a elas tem vantagem em relação aos demais. Visitar sites de humor e conhecer a linguagem da internet pode ajudar, pois o exame costuma abordar temas comuns aos candidatos, como aqueles relativos às redes sociais.

ESPANHOL - Nas provas de línguas do Enem, segundo o professor de espanhol Jesus Espinosa, textos de figuras conhecidas são apresentados para que os estudantes analisem e interpretem. “O exame pode mostrar o trecho de alguma obra de um famoso escritor da América Latina ou Europa para verificar se o aluno consegue compreendê-lo. Isso é ótimo. Antes, as avaliações deste tipo cobravam muita gramática, deixando de lado a aplicabilidade do idioma”, explicou.

Ainda conforme o professor, o candidato precisa desenvolver um método para responder às questões de modo a ganhar tempo para fazer o restante da prova. “Aconselho meus alunos a lerem o texto e separarem as ideias em primárias, secundárias e terciárias. Desse modo eles não se atrapalham quando estiverem lendo as alternativas”, afirmou. Espinosa lembrou ainda que, apesar da gramática não estar mais tão presente na avaliação, ela não pode ser esquecida. Pronomes, discurso indireto e falsos cognatos, por exemplo, não podem ficar de fora do cronograma de estudos dos feras.

Veja abaixo algumas dicas da professora Silvana Reis para os feras que farão o Enem:

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