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UFRPE e Univasf em greve a partir desta quinta-feira

UFPE decide hoje se vai aderir ao movimento, que já conta com mais de 30 universidades em todo o País

Do JC Online
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Publicado em 17/05/2012 às 11:09
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UFPE decide hoje se vai aderir ao movimento, que já conta com mais de 30 universidades em todo o País - FOTO: Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
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Professores e funcionários federais do campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no Recife, em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife, deram início nesta quinta-feira (17) a uma greve por melhores condições de trabalho e remuneração. A greve foi anunciada em assembleia realizada na última terça-feira (15) pela Associação de Docentes da Rural em Pernambuco (Aduferpe).

Antecipando-se à decisão, os campi de Serra Talhada, no Sertão, e Garanhuns, no Agreste, já estavam sem aula desde terça. A greve acompanha um movimento nacional que já conta com mais de 30 universidades paralisadas em todo o Brasil. Além das melhorias das condições de trabalho, a principal reivindicação da categoria é a reestruturação da carreira, com a incorporação de gratificações em 13 níveis, com variação de 5% entre eles. O Sindicato Nacional informou a questão é histórica, sendo defendida desde 2010.

Além disso, a mobilização se foca também nas pautas locais referentes às realidades de cada universidade. "Além das questões nacionais, aqui na Rural temos muitos problemas estruturais, como salas de aulas em péssimas condições de ensino e professores adoençendo por trabalho em excesso", pontua o presidente da Aduferpe, Cícero Monteiro. Este é o primeiro movimento grevista da UFRPE desde 2005, e mobiliza mais de 1.200 docentes. Cerca de 16 mil alunos devem ser afetados.

Nesta quinta, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) em Petrolina também aderiu ao movimento. Ainda nesta manhã, outra assembleia deve decidir o destino das aulas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A instituição, que ainda não participa da greve, pode aderir ao movimento a depender da decisão.

Na quarta-feira (16), servidores da Universidade de Pernambuco (UPE) realizaram um protesto e uma paralisação de 24 horas para reclamar das más condições de trabalho e da falta de mão de obra na instituição, que, segundo os manifestantes, sobrecarrega os funcionários. Com o ato, as operações do Cisam, do Hospital Oswaldo Cruz (HUOC) e o Pronto-Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape) foram suspensas.

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