Greve

Rodoviários deflagram greve por tempo indeterminado

Categoria vai paralisar as atividades a partir da meia-noite do domingo para a próxima segunda-feira (28)

Do JC Online
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Publicado em 24/07/2014 às 17:53
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Categoria vai paralisar as atividades a partir da meia-noite do domingo para a próxima segunda-feira (28) - FOTO: Foto: JC Imagem
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Os motoristas, fiscais e cobradores de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) deflagraram greve por tempo indeterminado. A paralisação das atividades está prevista para iniciar a partir da meia-noite do domingo para a próxima segunda-feira (28). A decisão foi realizada na tarde desta quinta-feira (24) depois de mais uma rodada de negociação sem sucesso entre representantes do Sindicato dos Rodoviários a (Serpe) e do Sindicato das Empresas de Transportes (Urbana/PE), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com o assessor de comunicação da categoria, Genildo Pereira, a classe patronal manteve a proposta de aumento de 5% para o salário e tíquete refeição. A categoria não aceitou a proposta. 

O MPT sugeriu 10% de aumento no salário. Os trabalhadores aceitaram a proposta, desde que fosse realizado um reajuste no valor do tíquete refeição, para que ele alcance a média paga no Nordeste de R$ 320. Atualmente a categoria recebe R$ 5,70, o equivalente a R$ 171. 

Como a classe patronal não aceitou o acordo, os rodoviários decidiram pela paralisação. " Não aconteceu nenhuma negociação. Vamos informar a população e vamos paralisar as atividades. Mas caso eles mudem de opinião estamos abertos a novos acordos", comentou Genildo Pereira.

Nesta sexta-feira (25), os profissionais vão divulgar uma carta aberta à população falando sobre as reivindicações da categoria. A divulgação será realizada na Praça do Diário, a partir das 15h. Um carro de som também vai divulgar a pauta de reivindicações da classe. 

Atualmente, o salário pago a motoristas é de R$ 1.605 e a cobradores, R$ 738,30. O aumento proposto pelo MPT elevaria os valores, em média, para R$ 1.765,50 e R$ 861,63, respectivamente. Já os fiscais, que recebem R$ 1.037, passariam a ganhar R$ 1.140,70.

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