Foi enterrado, na tarde de hoje, no Cemitério de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, o corpo da estudante Edivânia Florinda de Assis, 32 anos, que faleceu ontem (8), quando chegava ao local da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ela faria a avaliação na unidade 2 do Colégio Santa Emília, no bairro de Jardim Atlântico, também em Olinda.
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O clima era de muita comoção no cemitério, que ficou tomado por dezenas de amigos e parentes de Edivânia. O Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou como causa do óbito um infarto. “Ela era um pessoa muito saudável e, por isso, o motivo da morte foi uma grande surpresa. Na quinta-feira, ela se sentiu um pouco mal e chegou a vomitar, mas não sei se isso tem relação com a fatalidade”, disse o marido da estudante, o comerciante Ginaldo Antônio de Araújo, 48. “Ela era uma pessoa muito dedicada e sonhadora, cheia de planos, e me ajudava muito na minha padaria. Estamos em choque e muito tristes.”
Além do marido, Edivânia deixa dois filhos: uma menina de 3 anos e um menino de 11 anos. Ontem, antes de falecer, Edvânia enfrentou um trânsito congestionado em ônibus cheio no caminho para o local do exame. Ela e outros candidatos desceram a cerca de 300 metros da esquina do prédio onde foi aplicada a prova e correram. Ao passar pelo portão do colégio, ela desmaiou e caiu. A candidata chegou a retomar os sentidos, mas faleceu em seguida.
Edivânia estudava nutrição na Faculdade Maurício de Nassau e resolveu fazer o Enem para conseguir bolsa no Programa Universidade para Todos (Prouni) ou uma vaga na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
