IMOBILIDADE

PE-18: sobram buracos e faltam sinalização e segurança

Rodovia de 14,5 quilômetros limita municípios de Abreu e Lima e Paulista

Da editoria de Cidades
Cadastrado por
Da editoria de Cidades
Publicado em 10/03/2015 às 9:30
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Leitura:

Motoristas que precisam utilizar a PE-18 passam por muitas dificuldades por causa das más condições da via. A rodovia limita os municípios de Abreu e Lima e Paulista e é um dos principais acessos à zona rural desta cidade e à PE-27, em Aldeia, Camaragibe. A estrada, que poderia ser uma alternativa para desafogar o trânsito, está cheia de buracos, com placas quebradas e sem segurança.

O trajeto de 14,5 quilômetros é difícil desde o início. A PE-18 pode ser acessada pela BR-101, por quem vem de Paulista. No início, a rodovia é asfaltada e dá acesso ao Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel). Neste trecho, há buracos grandes e placas quebradas. O lixo e o mato tomam conta do acostamento, forçando os pedestres a andarem na pista. 

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
PE-18 é uma estrada com 14, 5 quilômetros que limita os municípios de Abreu e Lima e Paulista - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Este trecho apresenta muitos problemas, como o lixo - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Sinalização quebrada - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
E, principalmente, buracos - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Parte da pista precisa de reparos - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
O outro trecho é uma estrada de barro, que compõe a maior parte da rodovia - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Os buracos são comuns. No inverno, o local vira um lamaçal e traz muitos problemas aos motoristas - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Porém, o maior problema está na parte de barro, por trás da unidade penitenciária, e corta a reserva ambiental Mata dos Caetés. Devido à falta de manutenção, é difícil usar a passagem. Há galhos de árvores caídos no meio e muitos buracos. No inverno, o local vira um lamaçal. Há muitos relatos de condutores que quebraram veículos ou atolaram na lama.

“Eu já furei dois pneus e quebrei o amortecedor do meu carro por causa das péssimas condições da estrada. Escolho fazer esse caminho porque é mais prático pra mim, vou muito a Aldeia”, afirma Roberto Rodrigues, morador de Caetés I.

A insegurança é outro aspecto negativo do caminho. De acordo com moradores do Loteamento Espaço 21, na zona rural de Abreu e Lima, a polícia não realiza rondas na região. “Semana passada fui vítima de um assalto. Três homens de moto, bem vestidos, me assaltaram na rua, ao meio-dia. O meu armazém também já sofreu inúmeros roubos. Nós, moradores e vendedores do Loteamento Espaço 21, ficamos à margem da estrada de barro e não temos segurança”, relata o vendedor Noé Ferreira da Silva, 56 anos. 

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa que no fim do ano passado realizou serviços de conservação na via, como tapa-buraco, capinação e limpeza. O órgão relata também que no início de 2014 nivelou um trecho de barro da estrada. O Ibama paralisou a intervenção e até o momento não há previsão para o retorno da obra. Segundo a Polícia Militar, viaturas e patrulheiros do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) e do 20º e 17º Batalhão da PM fazem rondas na área.

Últimas notícias