O Governo do Estado propôs ''perdoar'' as penalidades dos professores como contraproposta para encerrar a greve. Em assembleia da categoria, o presidente do sindicato, Fernando Melo, apresentou aos docentes um ofício, resultado de uma reunião entre as partes no último dia 1º, propondo devolver o valor referente aos dias parados que haviam sido descontados. Além disso, pretende desconsiderar as 15 transferências de professores das Escolas de Referência do Ensino Médio (Erem) e garantir que nenhum professor com contrato temporário irá sofrer punição. A portaria deve ser publicada nesta quarta-feira (6).
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Professores lotaram o Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda, para definir o rumo da paralisação que já dura 24 dias. O anúncio causou euforia entre os grevistas.
Ainda segundo o ofício, na próxima quinta-feira (7), está programada uma reunião com a Secretaria de Educação do Estado, o que causou desconforto nos professores presentes. Na quinta-feira, deve haver a primeira reunião para discussão da pauta de reivindicações que foi entregue no dia 15 de março pelos grevistas.
A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da Lei do Piso Salarial (11.738/2008), que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede e não apenas aos profissionais com nível médio (antigo magistério), cerca de 10% da categoria. Com isso, dos 49.816 docentes (23.165 ativos 26.651 inativos), 45.750 ficam sem aumento e profissionais com dez anos de serviço e licenciatura plena recebem reajuste de 0,89%.