Violência

Polícia identifica dois suspeitos de envolvimento na morte do professor Betinho

Conforme delegado, as investigações estão em fase de conclusão

Do JC Online
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Publicado em 27/05/2015 às 19:39
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Conforme delegado, as investigações estão em fase de conclusão - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Após ouvir cinco pessoas, nesta quarta-feira, o delegado Alfredo Jorge, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que as investigações sobre a morte do professor José Bernardino da Silva Filho, 49 anos, estão em fase de conclusão e apontam para, pelo menos, dois envolvidos.

“Os assassinos estão entre dois de quatro suspeitos. Temos fortes indícios da autoria e vamos ver se há outros envolvidos além dos dois. Estamos muito perto de fechar o inquérito”, declarou o delegado à TV Jornal. Segundo ele, as hipóteses de o crime se tratar de um latrocínio (roubo seguido de morte) ou ter vínculo com o tráfico de drogas estão praticamente descartadas. Há suspeita de que o homicídio pode ter relação com o ambiente profissional do professor.

Depuseram nesta quarta dois estudantes do Colégio Agnes, onde Betinho lecionava, dois familiares e a zeladora do prédio em que ele morava (o Edifício Módulo, no bairro da Boa Vista, área central do Recife), Simone Pereira. Ela informou ter encontrado a chave do apartamento do docente em outro andar do imóvel, no lixo. 

Betinho foi encontrado morto dentro do seu apartamento na noite do último dia 16, dois dias depois de ser visto pela última vez. Ele estava despido da cintura para baixo, com as pernas amarradas por um fio de ventilador e um fio de ferro elétrico (que teria sido usado para espancar sua cabeça) enrolado no pescoço. 

O corpo foi encontrado por Raphael Thorpe, 21 anos, que frequentava a casa do professor e disse, em depoimento, que já usou drogas lá. Ele seria o responsável por comprar o crack a ser utilizado no apartamento, mas negou qualquer envolvimento com o crime.

Imagens da câmara de segurança local estão sendo analisadas, bem como impressões digitais encontradas no local do crime. Além do Agnes, Betinho trabalhava em uma escola municipal em Nova Descoberta.


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