Acidente

Tanque da Compesa estoura em Noronha e esgoto vaza no mar

De acordo com a Compesa, o impacto ambiental do vazamaneto foi praticamente nulo, pois o conteúdo do tanque já estava em tratamento

Do JC Online
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Publicado em 30/06/2015 às 21:03
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
De acordo com a Compesa, o impacto ambiental do vazamaneto foi praticamente nulo, pois o conteúdo do tanque já estava em tratamento - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
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Um tanque contendo 20 mil litros de esgoto estourou no último domingo (28) na Estação de Tratamento de Esgoto do Cachorro, que fica em Fernando de Noronha. Com o incidente, o líquido que estava sendo tratado vazou para um riacho próximo, sendo levado até a Praia do Cachorro, que ficou com a água com uma coloração marrom. O mau cheiro proveniente da água suja também podia ser notado.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o impacto ambiental do vazamaneto foi praticamente nulo, pois o conteúdo do tanque já estava em tratamento. "Além de 20 mil litros não ser uma quantidade significativa de esgoto, o líquido que estava no filtro que estourou já tinha passado por duas unidades de tratamento e não estava mais em estado bruto. O fato de estar chovendo muito na ocasião também contribuiu para que o líquido ficasse ainda mais diluído", explicou Fernando Lôbo, diretor regional metropolitano da Compesa.

Ainda segundo Lôbo, a quantidade de esgoto que vazou na praia não justifica a cor marrom da água. "Doze voos que chegariam em Noronha foram cancelados por causa da chuva, que foi intensa no final de semana. Como a área da Praia do cachorro tem um barro muito vermelho, a chuva deve tê-lo levado para a água e as pessoas confundiram com o esgoto", justificou o diretor.

A estação de tratamento onde o acidente ocorreu foi construída há cerca de dois anos e, segundo a Compesa, a empresa responsável pela obra e pelos filtros encaminhará uma equipe para montar um novo tanque no local onde o outro estourou. O prazo para que o serviço seja concluído é de até 40 dias. O grupo também deve apurar as causas do acidente e verificar se existe o risco de algo semelhante acontecer nos demais filtros da estação.

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