Câmeras de segurança do posto de gasolina que também foi alvo da investida cinematográfica contra a transportadora de valores Brinks flagraram a ação dos criminosos, na madrugada da última terça-feira (21), na Zona Oeste do Recife.
O vídeo foi divulgado nesta quarta-feira (22). As imagens mostram o momento em que os criminosos chegam ao local e rendem os funcionários, momentos antes da explosão.
Como mostra a gravação, os assaltantes chegam armados e encapuzados na loja de conveniência do posto, roubam vários produtos do refrigerador, rendem funcionários e os obrigam a deitarem no chão.
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Crime
O assalto à empresa de transporte de valores aconteceu nesta terça-feira (21), por volta das 3h. 138 policiais foram acionados para tentar conter a investida planejada por mais de 20 homens fortemente armados. A Polícia Civil já garantiu que a quadrilha é interestadual, e pratica assaltos no mesmo modus operandi em outros estados.
O assalto à Brinks foi classificado por moradores de bairros próximos da Avenida Recife e Doutor José Rufino, como cinematográfico. Mais de 20 homens fortemente armados iniciaram uma troca de tiros com o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e um cerco foi formado na região com carros carbonizados bloqueando as vias. O reforço policial foi acionado, mas mesmo assim o grupo conseguiu fugir com uma quantia roubada não informada.
Apreensões
Ainda na terça-feira, investigadores descobriram um galpão, no bairro de Jardim de São Paulo, que seria utilizado pelo grupo como base para planejar o assalto ao cofre da Brinks.
Máscaras de oxigênio, luvas, fuzis e roupas que simulavam o fardamento usados por agentes da Polícia Federal foram encontrados. A polícia ainda garante que conseguiu frustrar a ação do grupo, visto que o bjetivo, conforme o comandante da PM, seria explodir um segundo cofre da Brinks que teria muito amis dinheiro do que o levado.
Empresa irregular
Apesar de já ter sido alvo da Operação Grande Truque, da Polícia Federal, em 2015, a Brinks está dentro dos padrões de segurança estabelecidos pela PF e apta para exercer as atividades como empresa de transporte de valores. Na época um gerente da empresa foi preso e R$ 85 milhões foram apreendidos por conta da prática de crimes como lavagem de dinheiro e caixa dois.