Transporte público

Movimentos sociais vão às ruas contra aumento das passagens de ônibus

Atos estão previstos para quinta e sexta, no Centro do Recife e na Zona Oeste

Cidades
Cadastrado por
Cidades
Publicado em 17/01/2018 às 6:37
Carlos Eduardo Santos/Especial para o JC
Atos estão previstos para quinta e sexta, no Centro do Recife e na Zona Oeste - FOTO: Carlos Eduardo Santos/Especial para o JC
Leitura:

Além de judicializar a briga contra o aumento das passagens de ônibus, a Rede de Articulação pela Mobilidade (Ramo), que congrega vários movimentos sociais, realiza ato público amanhã, no Centro do Recife. A partir das 16h30, os grupos estarão mobilizados em um debate sobre o tema, com especialistas, na Praça da Independência, conhecida como Pracinha do Diario, exponde ilegalidades abordadas na ação pública que suspendeu, temporariamente, um possível aumento.

Já na sexta, às 14h, a Frente de Luta pelo Transporte Público realiza protesto na Iputinga, em frente à Secretaria das Cidades, na Zona Oeste, onde acontecerá reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM).

REAJUSTE

O aumento das passagens de ônibus não está na pauta deste encontro, que tem o objetivo de legalizar a situação de seus membros, por meio da prorrogação dos mandados, que venceram em dezembro, para que posteriormente o reajuste possa ser votado. Isso porque a Justiça pediu a regularização, além de documentação que comprove a necessidade de aumento.

Também está prevista a convocação da III Conferência Metropolitana de Transportes, após aprovação de resolução neste sentido. “Estranhamente, a comissão prevista na resolução, para definir onde e quando acontecerá a conferência (de onde sairão os representantes da sociedade civil no conselho) não tem membros da sociedade civil”, critica Nael Vicente, um dos quatro representantes de usuários no CSTM.

Os empresários de ônibus pedem reajuste de 11,02%. Já os movimentos sociais propõem reajuste zero e tarifa única de R$ 3,20, eliminando-se os demais anéis. Na ação popular, a Ramo pede uma redução tarifária, para R$ 2,70, com base em medidas descumpridas pelas empresas.

Últimas notícias