Depois que a juíza plantonista do Fórum de Olinda Maria Cristina Fernandes de Almeida proibiu a realização de shows particulares em casas do Sítio Histórico de Olinda, duas casas que funcionariam como camarotes privados foram fiscalizadas pelo município: a Casa Bonfim e Vulcan House, na Travessa do Bonfim. Conforme a assessoria do município, ambas foram orientadas quanto à proibição de utilização de som e realização de shows, podendo vir a ser interditadas em caso de descumprimento.
Leia Também
A assessoria informa que uma equipe com cerca de 160 fiscais das secretarias de Meio Ambiente Urbano e Natural e de Patrimônio e Cultura estão atuando nas ruas do Sítio Histórico para coibir o desrespeito às leis do município. Tais camarotes ou casas day use são proibidas pela Lei do Carnaval (Lei 5.306/2001) e pelo Decreto Municipal 026/2015). Por isso, procurado por moradores da Cidade Alta, o Ministério Público já havia recomendado ao município que coibisse focos de animação não oficiais e que desrespeitem a legislação.
ENSAIOS
Como os camarotes continuaram vendendo ingressos, a Sociedade de Defesa da Cidade Alta entrou com ação. Apesar de comemorar a decisão judicial, houve críticas, nas redes sociais, ao valor da multa arbitrada ao município, de R$ 5 mil ao dia, em caso de descumprimento. “Deu certo a estratégia dos organizadores. A multa aplicada é mínima”, publicou o morador e ativista João Olinda, informando que uma das casas estava fazendo ensaios na manhã desta segunda. A prefeitura não informou se houve necessidade de interdição.