Saudade

Caso Tamarineira: família homenageia vítimas no Dia de Finados

Coroas de flores deixadas no local do acidente da Tamarineira homenageiam família do advogado Miguel Arruda

JC Online
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Publicado em 02/11/2018 às 10:57
Foto: JC Imagem
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O bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, amanheceu mais florido nesta sexta-feira (2), Dia de Finados. Isso por que coroas de flores homenagearam as vítimas do fatídico acidente em 26 de novembro do ano passado. Maria Emília Guimarães, 39, Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3, e Roseane Maria de Brito, 23, gravida de três meses, não resistiram à colisão contra o carro do universitário João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, 25, acusado de provocar a ação.

As coroas de flores, deixadas pela família das vítimas, foram colocadas justamente no local onde ocorreu o acidente: no cruzamento da Estrada do Arraial com Rua Cônego Barata. "Minha neguinha, viverás sempre em nossos corações, eternas saudades de todos que te amam", diz uma das faixas.

Nessa quarta-feira (31), no Palácio da Justiça, o pedido de habeas corpus de João Victor foi negado por unanimidade pela 3º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O relator do julgamento foi o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio. João Victor continua aguardando no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Lula (Cotel), em Abreu e Lima.

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Acidente aconteceu no dia 26 de novembro de 2017 - Foto: JC Imagem
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Relembre o caso

O jovem João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, de 25 anos, dirigia a 108 km/h o Ford Fusion que atingiu o Toyota RAV4 conduzido, a 30 km/h, pelo advogado Miguel Arruda. No acidente, morreram a mulher do advogado, Maria Emília Guimarães, 39 anos; seu filho Miguel Arruda da Motta Silveira Neto, 3; e a babá grávida de três meses Roseane Maria de Brito, 23. A menina Marcela, 5 anos, e o pai ficaram gravemente feridos e ficaram internados no Hospital Santa Joana.

O laudo pericial constatando as velocidades faz parte do inquérito que foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Na conclusão do inquérito policial o delegado Paulo Jean, responsável pelas investigações, encaminhou o resultado ao Ministério Público e indiciou o motorista por triplo homicídio doloso, pois ele assumiu o risco de matar ao beber e dirigir em alta velocidade, e lesão corporal dupla grave.

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