MORADIA

Habitantes de Noronha exigem melhores condições de moradia na ilha

Grupo de cerca de 150 pessoas protestou por loteamento de terrenos no território para acomodar famílias

JC Online
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Publicado em 01/02/2019 às 11:41
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Grupo de cerca de 150 pessoas protestou por loteamento de terrenos no território para acomodar famílias - FOTO: Foto: Cortesia
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Na manhã desta sexta-feira (1º), um grupo de 150 pessoas realizou um protesto pedindo melhorias na infraestrutura e saneamento na Ilha de Fernando de Noronha. Denominado de “Pró Terrenos”, o movimento exige a entrega de novos lotes para famílias que já residem na ilha. Os manifestantes se reuniram no Palácio São Miguel, sede da Administração de Noronha. A promessa do órgão é que, até o dia 30 de março, haverá um desfecho para o processo em relação aos terrenos (ver nota oficial no fim da matéria).

"Aqui tem gente que protocolou pedido de moradia há 15 anos, há 18 anos", afirmou Natalia Veríssimo, moradora da ilha. "A comunidade se reuniu para pressionar o administrador da ilha para que ele se posicione e dê uma data para que esse processo termine", continuou.

Milton Luna, representante do Conselho Distrital de Noronha, afirmou que o processo de loteamento depende de obras que as obras de infraestrutura sejam concluídas. "Para as pessoas morarem é preciso que se possibilite a abertura de ruas, obras de saneamento", explicou.

Negociações

Após as manifestações, um grupo de representantes do movimento se reuniu com o administrador geral da ilha, Guilherme da Rocha Leitão. Foi firmado um acordo com os moradores estipulando o dia 20 de março de 2019 como prazo para a entrega de novos lotes aos moradores.

Nota oficial da Administração Geral da Ilha

"O grupo Pró Terrenos representa parte da comunidade noronhense que vem, ao longo dos anos, reivindicando a distribuição dos lotes de terreno. A gente entende que isso é um problema social muito grande na Ilha. Por isso, recebemos todos eles, pois acreditamos que é com diálogo que podemos resolver a situação. Explicamos a nossa intensão de trabalhar em prol da sociedade. Ouvimos a situação da sociedade, as reivindicações, e chegamos a um consenso de que até o dia 30 de março vamos mostrar o nosso trabalho definitivo em relação aos terreno", explicou Guilherme da Rocha Leitão, administrador geral da ilha.

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