RAJADAS

Entenda por que agosto é o 'mês dos ventos' no Recife

Nessa terça-feira (6), a estação meteorológica do Aeroporto Internacional do Recife registrou ventos de de 46,8 Km/h na área

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 07/08/2019 às 10:47
Foto: Luiz Oliveira/TV Jornal
Nessa terça-feira (6), a estação meteorológica do Aeroporto Internacional do Recife registrou ventos de de 46,8 Km/h na área - FOTO: Foto: Luiz Oliveira/TV Jornal
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Agosto é um mês conhecido por ser considerado longo pelas pessoas, mas também por ser o mês dos ventos, já que é neste período do ano que temos ventos mais fortes, principalmente no Recife. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), em agosto de 2019, a estação meteorológica do Aeroporto Internacional do Recife registrou ventos de de 46,8 Km/h na área.

De acordo com a Agência, isso acontece porque o Sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) no inverno tende a ficar mais intenso, devido à diminuição das temperaturas. Com isso, a tendência é que a ASAS fique mais próxima da América do Sul, tornando os ventos mais fortes no continente, sobretudo no litoral do Nordeste brasileiro.

Ventos em Pernambuco

No litoral pernambucano, a média da velocidade dos ventos no mês de agosto é de 11,2 Km/h. Já no interior do Estado, os ventos são um pouco mais fortes do que os registrados no litoral. Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, por exemplo, a média de velocidade dos ventos neste mês é de 19 Km/h e também houve o registro de rajadas, que são ventos súbitos de curta duração e elevada velocidade, com velocidade de 59,4 Km/h.

Também houve registro registro de rajadas de vento nas cidades do Agreste do Estado. Em Caruaru, os ventos chegaram a 53,3 Km/h. Já em Garanhuns, onde a média para o mês é de 13,1 Km/h, foram registrados ventos com velocidade 47,2 Km/h.

Consequências

Segundo a Apac, quanto mais fortes as rajadas, mais desastrosas podem ser as consequências delas. Ventos intensos, de acordo com a escala de Beaufort, acima de 50 km/h, favorecem o movimento de grandes árvores, podendo, eventualmente, derrubá-las. Ainda, eles causam dificuldade de andar no sentido oposto ao deles.

Se esses ventos acontecem no mar, eles podem deixar o mar revolto e com ondas fortes, que podem ultrapassar os quatro metros de altura, causando fenômenos como ressaca e swell.

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