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Lenine não é um compositor de Carnaval, mas o Recife o abraça como se fosse. Depois do hiato de um ano longe dos palcos momescos da cidade, o cantor voltou em grande estilo, na madrugada do domingo (7), para se apresentar no Marco Zero. Lenine mostrou o resultado do seu mais novo trabalho, Carbono. E foi justamente por ele que o artista se afastou do Carnaval do ano passado, pois estava finalizando o álbum.
Tamanha é a relação de Lenine com o Carnaval que uma de suas músicas, Leão do Norte, é considerada o segundo hino de Pernambuco. Quando tocada por ele ou por qualquer outro artista, leva o público ao delírio só proporcionado pelo orgulho de ter nascido aqui.
O cantor respondeu à altura da expectativa do público, que lotou o Marco Zero. Tocou, sim, músicas do trabalho novo, mas não decepcionou a multidão e encheu o repertório com seus sucessos, como Jack Sou Brasileiro e Dois Olhos Negros, entre tantos outros.
Antes de subir ao palco, Lenine deixou no ar que faria uma surpresa ao público. E cumpriu a promessa. Ele aproveitou a extensão do palco do Marco Zero, normalmente onde os blocos apresentam suas evoluções, para ficar mais perto do público. Entoou na voz e violão alguns de seus sucessos.
“Nunca fui um artista que produziu músicas para o carnaval, mas muitos dos meus trabalhos foram agregados pelo público a esse momento. Estar no Recife tem um gosto especial”, disse Lenine, antes da apresentação. A noite do sábado (6) no Marco Zero também contou com apresentações de Almir Rouche, Lenine, Nena Queiroga, Silvério Pessoa e o Maestro Duda e Orquestra.