Risco

Túnel do Jordão volta a apresentar problemas e parte do teto se desprende

Segundo DER, estrutura metálica será retirada por inteiro

JC Online
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Publicado em 14/12/2018 às 14:22
Foto: Filipe Jordão/JC Imagem
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O túnel Felipe Camarão, conhecido como Túnel do Jordão, localizado no bairro de mesmo nome, na Zona Sul do Recife, voltou a apresentar problemas. Além de uma área alagada, a estruturara metálica do teto corre risco de desabar. Essas questões não são novidades no trecho da Avenida Mascarenhas de Moraes. No final do ano passado e início deste ano, o túnel chegou a passar um mês e meio bloqueado para a realização de obras.

O equipamento, que fica na principal entrada do bairro, ao lado do Aeroporto dos Guararapes, é rota para muitos que moram nas proximidades. Edvaldo Lucena, de 60 anos, Policial Militar, conta que diariamente passa por lá e ficou espantado com a situação do teto. "Esse negócio está oferecendo perigo de vida, pode matar alguém, cair em algum carro. A estrutura já deslocou do teto, está pendurada entre uma parede e outra", alerta.

Atualmente, o teto possui uma parte sustentada por um suporte de madeira, enquanto o outro lado ameaça cair. É possível, inclusive, escutar estalos no equipamento. Carlos Marques*, que trabalha na área e preferiu não se identificar, revela que o túnel está dessa forma há uns meses, mas agora "com as chuvas e muito vento, a situação piorou". Ele acrescenta que "quando colocaram esse suporte de madeira, já dava pra perceber problemas em áreas do outro lado. O teto é de um material muito fraco, de alumínio, enferruja rápido. Eles deveriam colocar algo mais resistente", afirma.

*Nome fictício. Personagem preferiu não ser identificado.

Retirada

Engenheiros do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), órgão responsável pela manutenção do equipamento, realizaram uma vistoria no túnel na manhã desta sexta-feira (14). Carlos Alencar, 70 anos, engenheiro encarregado, declarou que será feita a retirada imediata de toda a estrutura metálica e que obra deve durar dez dias, começando provavelmente na próxima segunda-feira (17).

"Há risco de queda, mas não imediato. Há um tempo, tentamos uma solução paliativa (o suporte de madeira), mas agora faremos algo definitivo. Vamos retirar tudo e depois estudar a possibilidade de colocar algo mais seguro. Estamos tentando agilizar o máximo que podemos", comentou Carlos.

Foto: Filipe Jordão/JC Imagem
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Nota

Em nota, o DER, relatou a ida da equipe técnica ao local e que será feita a uma vistoria no sistema de drenagem para sanar o problema do alagamento. Veja a íntegra:

"O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Transporte, informa que uma equipe técnica já está no local realizando um levantamento para avaliar a possível retirada dos caletões metálicos (telhas) e as escoras. Quanto aos alagamentos, será feita também uma vistoria no sistema de drenagem para averiguação do problema para que sejam tomadas as devidas providências."

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