drama

Filho de professora Izaelma, assassinada em Olinda em dezembro do ano passado, reaparece

A criança, que presenciou a morte da mãe, tinha sido levada pelo pai e principal suspeito do crime, o policial civil Eduardo Moura Mendes. Desde a data do crime o acusado está foragido

Viviane Barros Lima
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Viviane Barros Lima
Publicado em 25/03/2012 às 22:48
Foto: Bernardo Soares/JC Imagem
A criança, que presenciou a morte da mãe, tinha sido levada pelo pai e principal suspeito do crime, o policial civil Eduardo Moura Mendes. Desde a data do crime o acusado está foragido - FOTO: Foto: Bernardo Soares/JC Imagem
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Mais um dia traumático para a família da professora Izaelma Cavalcante Tavares, assassinada no início de dezembro de 2011, aos 36 anos. O filho dela, de 5 anos, que estava desaparecido desde o crime, reapareceu, neste domingo, na casa da avô paterna, em Bairro Novo, Olinda. A criança, que presenciou a morte da mãe, tinha sido levada pelo pai e principal suspeito do crime, o policial civil Eduardo Moura Mendes. Desde a data do crime o acusado está foragido.

A avó materna do menino ficou sabendo que a criança estava na casa da avó paterna na segunda-feira passada (19). Desde então tentava confirmar o fato e ver o neto, fato que só conseguiu neste domingo (25). "Passei uma hora com meu neto, brincando. Na hora de sair, eles impediram que eu levasse o menino comigo. Ficaram puxando a criança dos meus braços. Levaram o menino e se trancaram dentro de casa",  explica Antônia Cavalcante Vieira. Ela diz que a criança está traumatizada com toda a confusão. “O meu neto virou pra mim e disse que pelo menos eu estava viva”.

Outros parentes de Izaelma chamaram a polícia para tentar resolver a situação. No final da noite, a justiça concedeu mandado de busca do menor. Entretanto, o mandado só será cumprido na manhã desta segunda (26).

Legalmente, o mandado só poderá ser executado entre 6h e 18h. Como a celeuma em Olinda ocorreu por volta das 20h, só pode ser cumprido nesta segunda. Se a família não entregar a criança pacificamente, a polícia vai entrar na casa para pegar o menino e entregá-lo à avó materna, que deve ficar com a guarda provisória do menor.

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