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Eduardo diz que greve da Polícia Civil é ilegal e que não negociará aumento

Governador disse que procuradoria entrará na Justiça para barrar a greve e que a conjuntura da economia não permite reajuste

Do JC Online
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Publicado em 23/07/2012 às 11:02
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Governador disse que procuradoria entrará na Justiça para barrar a greve e que a conjuntura da economia não permite reajuste - FOTO: Foto: Divulgação / SES
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No primeiro dia da greve dos policiais civis em Pernambuco, a categoria recebeu um duro recado do governador Eduardo Campos. Em solenidade no Hospital Barão de Lucena, onde assinou ordem de serviço para reformas na unidade, o mandatário disse que o Estado não negociará reajustes nos salários, que irá cumprir o que foi acordado com a categoria anteriormente e que o movimento dos policiais civis é ilegal.

"Nós ja fizemos um acordo com essa categoria lá atrás, como fizemos com as outras categorias e vamos cumprir o acordo. É o que eu tenho a dizer. Fora disso, a Procuradoria-Geral do Estado vai entrar na Justiça, porque essa greve é ilegal, completamente ilegal."

Eduardo fez questão de enfatizar o respeito que tem pelos policiais e de mostrar que quer uma resolução rápida para o problema. "Nós temos muito apreço pela Polícia Civil, temos trabalhado muito, temos muito respeito pelos profissionais da Polícia Civil. Entendemos que a melhor forma que a gente tem é nos entendermos e que temos um acordo e que o acordo será cumprido. Temos feito um grande esforço, vamos cuidar da segurança da população.", disse.

O governador também creditou o movimento a possíveis disputas internas da categoria e que a conjuntura econômica não permitirá reajustes, como querem os policiais. "Essa paralisação me parece que responde mais a disputas políticas internas do que à pauta mesmo. E nós não temos nenhuma possibilidade de revermos o acordo, que a economia mundo afora está parada, no Brasil também. Nós temos problemas na economia, a receita dos Estados e dos municípios têm caído e não há perspectiva de qualquer incremento em folha de pagamento.

GREVE - Os cerca de 6 mil policiais civis do Estado decidiram parar as atividades por tempo indeterminado a partir desta segunda. Eles reivindicam melhorias salariais, pagamento de adicional noturno, horas extras e vale-refeição. Os policiais pretendem elevar o salário ao segundo maior do país, equiparado ao dos profissionais de Sergipe, onde o vencimento inicial da categoria é de R$ 4.510,00. Além disso, a categoria pede melhorias nos equipamentos de segurança, como coletes à priva de bala.

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