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Servidores do Hospital das Clínicas podem decretar greve nesta segunda

A votação do estado de greve será nesta segunda (22), a partir das 14h, em assembleia no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS)

Diogo Menezes
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Publicado em 21/04/2013 às 21:06
Foto: Priscila Buhr/JC Imagem
A votação do estado de greve será nesta segunda (22), a partir das 14h, em assembleia no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS) - FOTO: Foto: Priscila Buhr/JC Imagem
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Servidores do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Pernambuco ameaçam cruzar os braços diante da proposta da reitoria de transferir a administração da unidade hospitalar para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Mistério da Educação (MEC). A votação do estado de greve será nesta segunda (22), a partir das 14h, em assembleia no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Há ainda a possibilidade de o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe) marcar a data do início da paralisação. Na última quarta-feira, os servidores suspenderam as atividades por 24 horas em protesto contra o que chamam de “privatização” do hospital universitário.

A categoria decidiu realizar a assembleia depois que a reitoria da UFPE convocou para amanhã reunião do Conselho Universitário para discussão da proposta. Em nota à imprensa, o sindicato alega que, na terça, a universidade estará esvaziada por causa do início do recesso estudantil. A escolha da data, segundo a entidade, é uma manobra da universidade para aprovar a contratação da Ebserh.

O diretor-superintendente do HC, George Telles, lembra que a Ebserh é uma empresa pública. De acordo com ele, dos 45 hospitais universitários federais do País, 31 já decidiram pela adesão. “Desses, quatro já fizeram o contrato de adesão e 27 aprovaram a proposta”, adianta.

O médico garante que não se trata de privatização. “O objetivo é melhorar a gestão. Com a Ebserh, haverá controle de entrada e saída por meio do ponto eletrônico e teremos metas a cumprir, mas a escolha do diretor-superintendente continua sendo prerrogativa da reitoria”, detalha.

Para George Telles, com a transferência para a Ebserh o hospital, hoje com 1.600 servidores, suprirá rapidamente o déficit de 930 funcionários. “Com isso, vamos ativar a emergência e outros serviços.”

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